Cinema: «Fátima» é um filme com «toda a história» e pode ser uma forma de chegar aos jovens (c/vídeo)

«Acredito que seja um grande meio de evangelização: É de uma forma muito simples que é transmitida a mensagem e todo o conteúdo o filme» – Ana Leal

Lisboa, 12 out 2021 (Ecclesia) – Ana Leal, da Cinemundo, disse à Agência ECCLESIA que ‘Fátima’ é um filme com “toda a história” das aparições de 1017, na Cova da Iria, que teve o acompanhamento do santuário nacional, procurando chegar a todos, especialmente os mais novos.

“É uma forma de chegarmos aos jovens e perceberem o mistério de fé que está por trás. Acreditamos que ajuda a elucidar quem esteja menos esclarecido”, refere.

“Consegue-se perceber que na fé há sacrifício, as coisas não surgem por acaso e acredito que seja um grande meio de evangelização porque é de uma forma muito simples que é transmitida a mensagem e todo o conteúdo o filme”, acrescenta.

Para a entrevistada, os jovens “ficam esclarecidos” porque é que tantos crentes vão a Fátima, e se tiverem “algumas dúvidas” o filme vai ajudar a esclarecer, e quem não é crente “fica com uma informação histórica”.

A Cinemundo acompanhou as filmagens da obra rodada em várias cidades portuguesas, com a preocupação de ir buscar todo o “aspeto histórico e toda a envolvente” de época.

O filme, do realizador Marco Pontecorvo que estreou nos cinemas nacionais no dia 7 de outubro, envolveu 2500 figurantes e 72 atores como os portugueses Lúcia Moniz, Marco d’Almeida e Joaquim de Almeida, a brasileira Sônia Braga, o norte-americano Harvey Keitel e o croata Goran Visnjic.

“É uma oportunidade única juntarmos um acontecimento histórico em Portugal e conseguir levar este acontecimento a todo o mundo por essa transversalidade dos atores serem nacionais e internacionais, e com o belíssimo elenco que tem”, realçou a entrevistada do Programa ECCLESIA, transmitido hoje na RTP2.

A banda sonora ‘Gratia Plena’ é da autoria do compositor Paulo Buonvino com interpretação do tenor Andrea Bocelli.

A antestreia nacional decorreu a 5 de outubro, no Centro Pastoral de Paulo VI, em Fátima, onde o reitor do Santuário destacou a “beleza das opções estéticas” e sublinhou a forma “digna e íntegra” como a obra aborda as Aparições de 1917.

O padre Carlos Cabecinhas realça que o realizador “põem em relevo, de forma digna e íntegra, o comportamento de todos quantos se confrontaram com o acontecimento de Fátima”.

“O Santuário congratula-se com todas as iniciativas e projetos independentes que veem na história e na mensagem de Fátima lugar de criação artística”, assinalou o sacerdote, em declarações divulgadas pelo Santuário.

Em declarações à comunicação social, o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima considera que esta produção “corresponde ao fundamental da história de Fátima”.

“Mostra ambas as posições, os que aceitam na fé, e naturalmente aqueles que se opõem”, explica o prelado, salientando ainda “a imagem espetacular”, por isso “considero este filme muito bom, digno de ser visto numa sala de cinema”.

HM/OC/CB

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