As autoridades chinesas prenderam em Pequim o Pe. Yang Jianwei, da Igreja Católica “clandestina”, e mais 10 seminaristas fiéis ao Vaticano. A notícia é avançada pela Fundação Cardeal Kung, baseada nos Estados Unidos da América. Segundo o comunicado de imprensa da Fundação, a polícia de Pequim prendeu no passado sábado o padre Yang Jianwei, de 33 anos, estando o religioso ainda sob custódia policial em local desconhecido. “Cerca de vintes agentes de segurança prenderam os dez seminaristas na localidade de Xushui, na província de Hebei, ao norte de Pequim (onde a comunidade católica é mais numerosa), não se sabendo as razões porque foram detidos”, refere também a nota da Fundação norte-americana. Na iminência da visita do presidente dos EUA, George W. Bush, à China, as autoridades locais não param a campanha de repressão que há vários meses decorre na província de Hebei, contra os católicos. A polícia confiscou muitos livros religiosos e 4 seminaristas ainda permanecem sob custódia policial, refere a agência AsiaNews, do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras. No passado dia 8 de Novembro, D. Jia Zhiguo, Bispo não oficial de Zhengding (Hebei), tinha sido preso pela oitava vez desde o início do ano. Embora o Partido Comunista Chinês se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais (Associações Patrióticas), entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis. Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica “clandestina” conta mais de 8 milhões de fiéis, que são obrigados a celebrar missas em segredo, nas suas casas, sob o risco de serem presos.