Centenas de pessoas no adeus ao padre mais idoso da Madeira

Centenas de pessoas, entre familiares, sacerdotes, Irmãs Clarissas e antigos paroquianos, incorporaram-se ontem no cortejo fúnebre do Pe. Agostinho João Cardoso. A celebração das exéquias, na igreja de S. Martinho, foi presidida por D. António Carrilho, e contou ainda com a presença do Arcebispo emérito de Évora, D. Maurílio Gouveia, e do Bispo emérito do Funchal, D. Teodoro Faria. Entre os fiéis presentes destacava-se o presidente do Governo, Alberto João Jardim, parente do falecido, entre outras entidades oficiais. Nas palavras que então proferiu, na celebração da “Missa de corpo presente”, D. António Carrilho salientou alguns “traços” da personalidade do Pe. Cardoso, quer em termos pessoais e pastorais. No pouco tempo que com ele conviveu desde a sua entrada na diocese, registou a sua “simplicidade”, trato “afectuoso e sorridente” e um “grande amor pela Igreja e pela família”. “É difícil avaliar a vida deste sacerdote”, disse o Bispo do Funchal, mas as suas qualidades de “humildade, dedicação, amor-caridade que praticou ao longo de 67 anos, tendo por grande Mestra Santa Teresinha do Menino Jesus, são reconhecidas por todos, pelas muitas comunidades onde exerceu o serviço pastoral. E delas fazemos memória no nosso coração”. No final, D. António evocou S. Paulo, “como peregrino para a casa eterna do Pai”; e uma citação do Apocalipse, que bem se podia dirigir ao Pe. Cardoso: “ouvi uma voz vinda do céu que me dizia: felizes os que morreram no Senhor, desde agora descansem dos seus trabalhos, porque as suas obras os acompanham”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top