Carnaval: Consolata Museu convida crianças à diversidade na construção de máscaras

«Carnaval no Museu- Um dia na terra dos sonhos…« a 8 de fevereiro em Fátima

Lisboa, 22 jan 2016 (Ecclesia) – O serviço educativo do Consolata Museu – Arte Sacra e Etnologia (MASE), em Fátima, vai dinamizar uma atividade dedicada às crianças onde convida-as a passar ‘Um dia na terra dos sonhos…’ no Carnaval, a 8 de fevereiro.

“Para além de arte sacra, o museu tem objetos etnográficos de vários povos – África, América e Ásia. Neste caso específico a partir das nossas coleções das máscaras, do seu conhecimento, porque é que surge determinado tipo de representações daquelas máscaras vão inspirar-se e trabalhar a sua própria máscara”, explica o diretor do museu.

À Agência ECCLESIA, Gonçalo Cardoso assinala que, com o serviço educativo, têm criado várias oficinas que permitem às crianças, em períodos de férias, ou interrupções como o Carnaval, terem dias diferentes..

A atividade ‘Carnaval no Museu- Um dia na terra dos sonhos…’, entre as 9h30 e as 17h30, destina-se a crianças dos 6 aos 12 anos e as inscrições são limitadas a 15 vagas, encerrando a 4 de fevereiro.

O diretor do MASE destaca do programa, por exemplo, a oficina de aprendizagem do jogo tradicional africano «Mankala – o jogo das pedras», que “obriga a desenvolver o cálculo” e que de outras experiências “é um jogo de grande sucesso”.

“Entre muitas outras surpresas”, como o museu dos Missionário das Consolata anuncia no seu sítio online, as crianças vão participar na oficina ‘Constrói a tua máscara e os teus adereços!’.

Gonçalo Cardoso destaca que o museu é “bastante rico” pela variedade de culturas presentes pelo trabalho/serviço dos missionários onde se percebe como é esta atividade e a pluralidade das civilizações, “um museu do mundo”.

Segundo o entrevistado, o museu está inserido na comunidade e “não é apenas um local onde se expõe objetos” mas dinamizam um serviço com a comunidade, “criando serviços culturais” que possam preencher os tempos livres, por exemplos dos mais novos.

“Temos de apostar no público jovem, educa-los para o património, para a missão porque ao visitarem o museu vão conhecendo a realidade missionária no mundo e, por vezes, os testemunhos missionários, leigos, que estiveram em várias missões no mundo entusiasma muito as crianças”, desenvolveu.

“Diálogo intercultural e promoção humana são as palavras-chave que procuramos transmitir aos nossos visitantes e publico mais jovem”, acrescenta o diretor do Consolata Museu – Arte Sacra e Etnologia.

O entrevistado refere que estão a comemorar 25 anos de existência e recorda que o primeiro slogan foi “um museu que surpreende e encanta”.

“De facto, continua a surpreender e a encantar porque no mesmo espaço podemos encontrar diferentes culturas, não só europeia mas toda uma série de artes e culturas de várias partes do mundo”, frisa sobre o museu dos Missionários da Consolata.

O MASE promove anualmente vários cursos livres com “grande sucesso e adesão”, não só pela comunidade envolvente mas concelhos vizinhos, como o que vai promover de 16 de fevereiro a 8 de março sobre ‘Os primeiros capítulos do Génesis: Criação e Queda. Leitura iconoteológica’, um curso livre pós laboral orientado pelo padre dominicano frei António-José de Almeida.

O Consolata Museu – Arte Sacra e Etnologia, fértil em peças que dão rostoe forma à transcendência este ano apresentou uma nova imagem que representa a Natividade, em terracota.

“Representa o parto, dois anjos são os parteiros e São José assiste e apoia Maria. É do Perú (América Latina) e mostra o fruto da evangelização”, observou Gonçalo Cardoso.

HM/CB

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