Cáritas e CNIS favoráveis à redução dos salários mais altos

Os presidentes da Cáritas Portuguesa e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) manifestaram-se favoráveis à redução dos salários no sector privado, mas dos mais altos.

“É evidente que há salários que têm que descer, mas deveriam ser, de facto, os mais altos, os mais baixos têm que subir”, disse o presidente da CNIS, padre Lino Maia, considerando não ser possível “viver-se com um salário mínimo presentemente”, pelo que este “deve aumentar”.

Já o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, defendeu que “em termos de justiça social, de equidade social, fazia todo o sentido que essa redução temporária dos salários mais altos fosse implementada não só como sinal de justiça, mas também como equidade relativamente a outros trabalhadores”. Lino Maia acrescentou que não vai aconselhar às 2700 instituições filiadas na CNIS a redução de salários dos seus 150 mil trabalhadores.

“Os vencimentos dos trabalhadores das instituições filiadas na CNIS são normalmente vencimentos abaixo de facto daquilo que merecem”, observou, garantindo não ser possível pagar mais.

Redacção/Lusa

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