Os voluntários Teresa de Saldanha nasceram da vocação de uma portuguesa que tendo por lema “Fazer o bem sempre e onde seja possível” se dedicou à área da educação. A Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, dando continuidade ao carisma inicial da fundadora, dedica-se a projectos de desenvolvimento comunitário, humano e espiritual na área da educação, saúde, promoção e evangelização. Os voluntários ligados a esta congregação religiosa têm por objectivo perpetuar o seu carisma, levando-o até à Albânia, Angola, Brasil, Moçambique e Timor. Os que partem para outros países são leigos e jovens que ligados à congregação e ao carisma da instituição religiosa, têm o desejo de fazer voluntariado. “Os jovens vão-nos chegando porque vão conhecendo as nossas obras. Alguns participam nelas cá em Portugal, uns vão falando com outros, alguns entram em contacto connosco pela internet” afirma a irmã Rita Nicolau da Congregação das Irmãs Dominicanas em declarações à Agência ECCLESIA. “Os jovens têm um grande desejo de ajudar os outros, têm espírito de aventura e de solidariedade e percebem que há uma camada da população em outros países que não têm as possibilidades que eles tiveram.” Encontram-se neste momento voluntários em missão, por seis meses, em Angola e Moçambique, países onde desenvolvem projectos na área da formação de professores e trabalho com crianças carenciadas, como é o caso da Escola de Santa Catarina, em Moçambique onde trabalham com crianças dos três aos cinco anos. Prestam também formação a professores. Mas o trabalho não se esgota na educação “chegam mesmo a pintar salas, cozinhas, diversificar o mais possível porque o desenvolvimento das crianças dá-se em muitos níveis”. Antes da partida, têm lugar a formação garantida pelas irmãs, onde se reflecte sobre a realidade que os espera, as características culturais e há lugar também para a formação evangélica “porque queremos fazer um voluntariado cristão”. Em Julho, teve lugar a missa de envio dos voluntários presidida por D. Manuel Clemente onde foi oferecido a casa missionário um Novo Testamento, “forma também de levar o Evangelho aos outros.”