Caridade: Madre Teresa de Calcutá é exemplo em tempo de pandemia – presidente da Cáritas Internationalis

Dia Internacional da Caridade é assinalado hoje com apelos à «coesão social e paz»

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Cidade do Vaticano, 05 set 2020 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Internationalis afirmou que a “caridade constrói coesão social e paz” e desafiou, neste Dia Internacional a olhar para o exemplo da Madre Teresa de Calcutá, neste tempo de pandemia.

“Somos chamados a fazer atos de caridade para aliviar a pobreza e promover a estabilidade e a paz. Mas, no espírito de Santa Madre Teresa, creio que a celebração deste ano levanta questões muito profundas: que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de pessoa estamos formando em nossos jovens? Respeitamos as pessoas que são diferentes de nós? A pandemia despertou em nós o instinto de amor ou nos tornou indiferentes? Hoje, mais do que nunca, precisamos da autêntica caridade de pessoas autênticas”, refletiu o cardeal Luís Tagle, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

O Dia Internacional da Caridade foi instituído pela ONU, Organização das Nações Unidas, em 2012, assinalando-se anualmente a 5 de setembro na data da morte de Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), padroeira da Cáritas em todo o mundo.

O presidente da Caritas Internationalis sublinha o desejo da Nações Unidas em “sensibilizar e mobilizar as pessoas e as organizações” na ajuda ao outro, numa certeza de que “caridade constrói coesão social e paz”.

O cardeal filipino Tagle lembra o “espírito e o exemplo de Madre Teresa e das Missionárias da Caridade”, na solicitude para responder às “provações” deste tempo, que marca “o Dia Internacional da Caridade de 2020”.

“Para Santa Madre Teresa a caridade consiste em pequenos gestos feitos para o bem dos outros. Mas os verdadeiros atos de caridade só podem vir de uma pessoa caridosa. A fonte máxima de caridade é Deus, nosso Deus vivo. A Madre Teresa permitiu a Deus transformar a sua própria pessoa em instrumento da caridade pelos pobres ”, reconheceu.

Madre Teresa de Calcutá, religiosa que se distinguiu pelo serviço aos pobres, foi canonizada pelo Papa Francisco, a 4 de setembro de 2016, no Vaticano, e recebeu o Prémio Nobel da Paz, em 1979.

LS

 

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Agência ECCLESIA

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