Cardeal Martino pede à AI que reconsidere posição sobre o aborto

O Cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, pediu à Amnistia Internacional (AI) que reconsidere a sua decisão de apoiar o aborto em caso de violação, para não responder à violência com “mais violência”. Em entrevista ao jornal italiano “Il Messaggero”, este responsável disse que a AI “não pode lutar, como justamente faz, contra a pena de morte e depois comportar-se de uma forma diferente perante de uma criança que cresce no ventre da mãe”. “Se a AI defende os oprimidos e os fracos, não pode ignorar o mal que existe no aborto. Temos que ajudar as mulheres violentadas no Darfur ou em qualquer outra parte do mundo, apoiando-as material e psicologicamente, mas salvando a vida do bebé”, destacou o Cardeal Martino. Segundo o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, as violações em massa na região sudanesa do Darfur são crimes terríveis, mas induzir essas mulheres ao aborto significa “agravar a sua experiência dramática”. Este Cardeal reiterou, além disso, que se a AI não retirar publicamente o seu apoio ao aborto, a Santa Sé pedirá aos católicos que não ajudem economicamente esse organismo. A Amnistia Internacional, fundada em 1961, por Peter Benenson, um advogado britânico que se converteu ao Catolicismo, conta com o apoio do Vaticano, embora não receba nenhum tipo de financiamento da Santa Sé. (Com Rádio Vaticano)

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