Camarões homenageia Chiara Lubich

Foi inaugurada a «Fundação Chiara Lubich», nos Camarões. A presidente dos Focolares, Maria Voce e co-presidente Giancarlo Faletti chegaram aos Camarões, no passado dia 2 de Janeiro, acompanhados pelos responsáveis do Movimento dos Focolares em África, que está difundido em quase todos os países daquele continente. Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA dá conta que a fundação, inaugurada dia 9, tem por finalidade dar continuidade aos ideais da fundadora dos Focolares. “Os fundos serão destinados a ajudas no campo educativo, sanitário e para actividades para prevenir a fome e os conflitos étnicos”. No dia 10 foi cerca de 2000, vindas de várias partes da África, de diferentes tribos e autoridades civis e religiosas da região, juntaram-se a uma festa da cultura africana, onde manifestaram que “o espírito de Chiara continua a viver na pessoa que for a sua sucessora: a nova presidente, Maria Voce, proclamada também ela publicamente, «Rainha enviada por Deus», com uma solene cerimónia, cantos, danças e discursos”. O povo Bangwa, colocou, frente ao hospital, uma estátua de Chiara em bronze, para ser para sempre recordada. Foi benzida durante a Missa celebrada na igreja dedicada a St. Claire, pelo bispo de Bamenda, D. Paul Verdzekov. Seguindo uma tradição ancestral, o povo Bangwa, celebrou o «Cry die» (o fim do luto) da fundadora do Movimento dos Focolares, que faleceu no passado dia 14 de Março de 2008. “Foi um momento de festa onde foram recordados os antepassados do povo, por isso, também Chiara Lubich, considerada “Rainha enviada por Deus” (Mafua Ndem), em 2000, e portanto digna de ser recordada e invocada”. “O seu ideal de solidariedade, espiritualidade, partilha, amor, não pode morrer”, eram as palavras escritas no convite oficial. Os Bangwa, explica o comunicado, são um povo que está há alguns anos a experimentar uma convivência harmoniosa entre cristãos e pessoas de outras religiões tradicionais (80%), entre brancos e negros, onde foram sanadas as feridas da escravidão e da ocupação colonial. “As deslocações de Chiara Lubich a esta região, permitiu desenvolver uma nova evangelização, que é agora promovida em primeira pessoa pelo chefe deste povo, com a ajuda dos Focolares”.

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