Brasil: Rio de Janeiro celebra 200 anos da independência do país e 100 anos do primeiro Congresso Eucarístico Nacional

Jornada Mundial da Juventude de Lisboa acontece 10 anos depois da que encheu Copacabana

Foto Agência ECCLESIA/PR, D: Orani Tempesta

Rio de Janeiro, 03 set 2022 (Ecclesia) – O Cardeal do Rio de Janeiro disse à Agência ECCLESIA que, como há 100 anos, comemoram os 200 anos da independência do país “com oração”, através da realização de um Congresso Eucarístico.

No dia em que presidiu à Missa de abertura do Congresso Eucarístico na Arquidiocese do Rio de Janeiro, para assinalar os 100 anos da realização do primeiro Congresso Eucarístico no Brasil, promovido no ano em que se celebravam 100 anos da independência, D. Orani Tempesta referiu-se aos 200 anos da independência e às eleições no país, no início de outubro, apelando à responsabilidade dos cristãos.

“Queremos comemorar os 200 anos com a oração para que continuemos a construir a independência da pátria brasileira e para que, no momento político que vivemos, os cristãos tenham consciência da sua responsabilidade, das suas preocupações com o futuro e saibam fazer boas escolhas”, afirmou o cardeal do Rio de Janeiro.

O primeiro Congresso Eucarístico Nacional foi promovido pelo cardeal Leme, que também criou e inaugurou o Santuário de Cristo Redentor, e foi convocado no contexto da celebração do primeiro centenário da independência do país.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Orani Tempesta referiu-se também à realização da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e à que vai acontecer, 10 anos depois, na cidade de Lisboa, em agosto de 2023.

Para o cardeal brasileiro, o fundamental é promover a JMJ num “clima de oração, partilha, evangelização, missão”.

D. Orani Tempesta afirmou que o fundamental é, “mesmo quando as coisas não dão certo de acordo com o planeamento, ver os caminhos de Deus e poder fazer com que o mundo seja mais evangelizado e os jovens animados pelo Evangelho”.

O arcebispo do Rio de Janeiro falava à margem de uma reunião entre o Comité Organizador da JMJ do Rio de Janeiro, em 2013, e uma delegação do COL da JMJ de Lisboa, que decorreu na cidade carioca.

10 anos depois, o arcebispo brasileiro afirma que a JMJ do Rio de Janeiro deixou “grandes legados” e considera que o fundamental de uma jornada é “apresentar cada vez mais o rosto de Deus”.

“Vimos Deus agir em cada momento, em cada voluntário, na presença do Santo Padre, nos jovens que vieram, nos acontecimentos que mudaram o rumo das questões, as linhas programáticas. A presença de Deus que transforma os corações e que os jovens procuram”, afirmou D. Orani Tempesta.

A delegação do COL da JMJ Lisboa 2023 esteve também com o reitor do Santuário de Cristo Redentor, que está a dinamizar a participação de jovens brasileiros, também dos que estão em Portugal, através de um projeto com o Santuário de Cristo Rei, de Almada.

PR

Foto Agência ECCLESIA/PR, Rio de Janeiro
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