«Toda a vida importa» é convocatória para que povo «trabalhe por solidariedade, acolhimento, partilha, compreensão e resiliência»
Lisboa, 19 jun 2021 (Ecclesia) – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil organiza hoje um dia de sensibilização e oração em memória das pessoas vítimas mortais da Covid-19, intitulado «Toda vida importa», e pedem que se trabalhe por “solidariedade” e resiliência”.
“A oração lembra os irmãos e irmãs que morreram na decorrência da pandemia do novo coronavírus, muitas sem o mínimo necessário para o tratamento digno como ser humano. O pedido é que Deus Pai acolha esses filhos e filhas e conceda-lhes a paz eterna. A prece também é que o povo brasileiro possa trabalhar por solidariedade, acolhimento, partilha, compreensão e resiliência. Que a saudade seja estímulo à fraternidade! E que a fé seja o sustento de nossa esperança!”, pode ler-se na página da Internet da CNBB.
O Brasil regista a infeção de quase 18 milhões de pessoas pela Covid -19, num total de 17.802.176, e uma média duas mil mortes diárias.
A iniciativa foi apresentada durante a última reunião do Conselho Permanente e o objetivo é que todos que participam neste dia possa marcar visualmente nas redes sociais a sua adesão a esta memória; os bispos pretendem ainda que os sinos das Igrejas possam acompanhar a iniciativa e toquem às 15h.
O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, D. Walmor Oliveira de Azevedo, vai presidir a uma celebração eucarística, à mesma hora, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais, “com transmissão pelas redes sociais da CNBB e pelas emissoras de TV de inspiração católica, como TV Horizonte, TV Pai Eterno, Rádio e Rede Imaculada e TV Nazaré”.
“Com a previsão de o país atingir 500 mil mortes no próximo sábado (hoje), a Conferência escolheu a data para manifestar solidariedade, esperança e consolo”, pode ler-se
A CNBB preparou ainda um vídeo de oração e pede que as emissoras de TV utilizem o material no final dos noticiários, como uma homenagem, ou em outros programas, e será distribuído nas redes sociais da CNBB e rádios católicas.
LS