Bragança-Miranda: Santuário dos Cerejais abrilhantado por nova capela da Santíssima Trindade

«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. E, a obra nasceu…ao fim de 57 dias», realça a diocese

Bragança, 12 jun 2018 (Ecclesia) – O Santuário do Imaculado Coração de Maria, nos Cerejais, em Alfândega da Fé, conta com um novo espaço de oração: a Capela da Santíssima Trindade.

Trata-se de um lugar de oração centrado no acolhimento e recolhimento de pequenos grupos de peregrinos e movimentos.

A apresentação pública decorreu no auditório da Fundação Cónego Manuel Joaquim Ochôa perante a presença de mais de uma centena de pessoas. Seguiu-se a dedicação do altar, presidida por D. José Cordeiro.

Na homilia, o bispo justificou a construção da Capela com a necessidade de melhor responder ao aumento da procura de “um lugar para a espiritualidade, para o encontro pessoal e comunitário com Deus e consigo próprios, sobretudo para retiros, para os cursos de cristandade, para outros encontros e movimentos que agora virão certamente”, salientou.

A Capela, adaptada de uma antiga casa de forno e galinheiro, é uma obra do engenheiro Rui Oliveira com peças originais do escultor Paulo Moura.

Manancial de simbologia, sobretudo pelas formas e cores que facilmente se podem observar no seu exterior bem como no interior, este templo vai às raízes da Eucaristia, do Pão, e abraça a natureza em redor.

A mesa do altar foi feita em madeira de castanheiro e é uma réplica de uma masseira.

O ambão é identificado com a pá que leva o pão ao forno, e este, que durante a obra se manteve intacto é agora sacrário, símbolo do alimento espiritual.

Referindo-se à génese do altar-mor, D. José Cordeiro salientou que “este lugar a partir da Aparição de Tui à Ir. Lúcia sintetiza toda a Mensagem de Fátima que, ao mesmo tempo, é eucarística e mariana”.

As palavras “Graça e Misericórdia”, prosseguiu, “sintetizam o Evangelho e toda a mensagem que este Santuário procura traduzir desde há mais de 50 anos com a intenção do seu fundador, o cónego Manuel Joaquim Ochôa, e na continuidade feliz do atual reitor, o padre José António com a equipa que o está a assessorar nesta Fundação canónica”.

JCP/SCDBM

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