Bragança-Miranda: Diocese vai homenagear o cónego Manuel Nunes Formigão

Hoje e este sábado, com exposições, apresentações de livros e uma cantata na catedral

Bragança, 26 mai 2017 (Ecclesia) – A Fundação Mensageiro de Bragança promove hoje e este sábado um programa de homenagem ao cónego Manuel Nunes Formigão pelo “papel ativo” que desempenhou após as Aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda informa que do programa da homenagem ao cónego Manuel Nunes Formigão consta a inauguração de uma exposição pelas 21h00, no museu etnográfico Dr. Belarmino Afonso.

Meia hora depois, às 21h30, é apresentado o livro ‘Santas e Santos no Ano da Santidade’, do padre Joaquim Leite, “uma coletânea” de textos publicados no jornal ‘Mensageiro de Bragança’ durante o ano da Santidade.

A sessão decorre no auditório Paulo Quintela, em Bragança, e o bispo diocesano, D. José Cordeiro, vai apresentar também uma breve conferência sobre a passagem do cónego Manuel Formigão pela diocese transmontana.

Segundo o comunicado as referências ao Santuário de Fátima continuam, este sábado, com uma Cantata sobre a vida do Cón. Manuel Formigão, interpretada pelo coro e solistas alunos do Conservatório de Música de Ourém e Fátima e pela Orquestra Clássica de Fátima.

O “palco” da cantata é a Catedral de Bragança, a partir das 15h00, e o texto é da autoria do monsenhor Arnaldo Pinto Cardoso, postulador da causa de canonização do servo de Deus, e a música do padre António Cartageno.

A homenagem é promovida pela Fundação Mensageiro de Bragança, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Bragança, com o Seminário diocesano de S. José, o Patronato de Santo António e as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus.

De acordo com uma nota biográfica enviada à Agência ECCLESIA, pelo Santuário de Fátima, o padre Manuel Nunes Formigão nasceu em Tomar, a 1 de janeiro de 1883 e aos 12 anos entrou no Seminário Patriarcal em Santarém, onde realizou os estudos eclesiásticos.

A 13 setembro de 1917 foi pela primeira vez à Cova da Iria, como simples curioso e “profundamente cético relativamente aos factos que se diziam ali estarem a acontecer”.

Não se aproximou do local das aparições e saiu de Fátima ainda “mais cético, pois não presenciou nada de invulgar, apenas notando a diminuição da luz solar por altura das supostas aparições, mas facto que não deu qualquer importância”.

No entanto voltou a Fátima, em concreto a Aljustrel, no dia 27 desse mesmo mês a fim de interrogar, em separado, os três videntes.

A este interrogatório sucederam-se outros nas semanas seguintes, nomeadamente o efetuado no dia 13 de outubro, horas depois da última aparição e depois de ter sido testemunha, juntamente com mais de 60 mil pessoas ao assombroso fenómeno solar, que o povo apelidou como “Milagre do Sol”.

O servo de Deus faleceu em Fátima, a 30 de janeiro de 1958, e no ano 2000 a Conferência Episcopal Portuguesa concedeu a anuência para a introdução da causa de Beatificação e Canonização do Apóstolo de Fátima.

OC/CB

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