Bragança-Miranda: D. José Cordeiro apresenta obras de misericórdia como resposta às crises

Bispo abriu Porta Santa do Jubileu na Catedral de Bragança

Bragança, 13 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda abriu hoje a primeira Porta Santa do Jubileu na diocese e pediu aos fiéis que tenham a “coragem e a confiança de ser santos na Misericórdia”, para transformar a sociedade.

“Conhecer e praticar as 14 obras de Misericórdia corporais e espirituais – eis uma desafiante resposta humana da caridade cristã às muitas pobrezas e crises do nosso tempo: antropológica, económica, cultural, social, moral e espiritual”, disse D. José Cordeiro na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.

O prelado apresentou uma reflexão sobre o significado da “porta” num dia em que são abertas as portas santas do Ano Santo extraordinário convocado pelo Papa na catedrais de todo o mundo.

“Tanto na sua estrutura como no seu ornamento, a porta é símbolo de Cristo, a única porta da misericórdia. Por isso, passar a porta da igreja Catedral está cheia de significados e compromissos”, sublinhou o bispo de Bragança-Miranda.

D. José Cordeiro precisou que passar pela porta significa “unir-se a uma comunidade crente e orante reunida em assembleia litúrgica, ou seja, em assembleia santa”.

“A Igreja é comunhão dos santos e tem uma necessidade vital da misericórdia, por causa do nosso egocentrismo, orgulho, individualismo e tamanhas resistências à mudança da mentalidade e do coração”, prosseguiu.

D. José Cordeiro convidou as comunidades católicas da diocese a participar na celebração da abertura das outras quatro portas da Misericórdia: dia 03 de janeiro de 2016 – Concatedral em Miranda do Douro; dia 10 de janeiro de 2016 – Basílica do Santo Cristo em Outeiro; dia 17 de janeiro de 2016 – Santuário de Nossa Senhora de Balsamão; dia 24 de janeiro de 2016 – Santuário do Imaculado Coração de Maria, Cerejais.

“Para todos os Fiéis Presbíteros, Diáconos, Consagrados e Leigos que não puderem participar em nenhuma destas celebrações litúrgicas tão especiais, não deixem de peregrinar a uma ou a todas estas igrejas durante o Ano da Santidade e da Misericórdia, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão”, apelou o bispo de Bragança-Miranda.

OC

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