Braga: Trabalhadores cristãos incentivam a «dignificar e cuidar» o ser humano e a «Casa Comum»

Movimento vai «registar» os locais dos «atentados à Casa Comum e à dignidade de quem trabalha»

Foto: LOC/MTC Braga

Braga, 03 mai 2022 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) da Arquidiocese de Braga alertou que “as injustiças e degradação social” contribuem para “a destruição conjunta do ser humano e da sua ‘Casa Comum’”, nas conclusões da 11ª Semana Temática.

Os trabalhadores cristãos da Arquidiocese de Braga partilharam e concluíram que “há duas palavras, que não são nada uma sem a outra”: “Dignificar e cuidar”, informa o Departamento da Comunicação social da diocese.

A LOC/MTC da Arquidiocese de Braga partilhou as conclusões da sua 11ª Semana Temática, este ano sobre a ‘Dignificação do Trabalho e ao Cuidar da Casa Comum’, numa reunião presencial, no dia 30 de abril, em Barcelos.

“As injustiças e degradação social são fatores que contribuem para a destruição conjunta do ser humano e da sua “Casa Comum”, alertam, assinalando que os infratores tentam “sempre ficar de fora”, assim como o papel da inflação na redução do poder de compra, o que aumenta as “fragilidades e dependências”.

Os trabalhadores cristãos na Arquidiocese de Braga questionam porque é que apenas há “melhores condições e vencimentos chorudos” para os “exploradores” e não para quem está no “fim da fila”, e assinala que os empresários, que se queixam “da falta de mão-de-obra”, oferecem “horários longos, salários ridículos e condições péssimas”, indicando os sectores da construção civil, da restauração e das limpezas.

Foto: LOC/MTC Braga

“Saibamos estar próximos, perto, dos que sofrem, capazes de lhes ‘ligar as feridas’, dos que ainda não descobriram a sua dignidade de filhos e filhas de Deus”, deseja a LOC/MTC em Braga, nas conclusões da sua 11ª Semana Temática.

Segundo a Arquidiocese de Braga, os trabalhadores cristãos neste território comprometem-se também a levar “de casa em casa o jornal ‘Voz do Trabalho’” e usar os meios digitais para “registar (fotografar) os locais dos atentados à Casa Comum e à dignidade de quem trabalha”.

CB

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