A Arquidiocese, como Igreja particular, cresce e exprime-se na comunhão. Pela comum graça do baptismo somos convidados a acolher todos os acontecimentos que se relacionam com a sua vida como algo que corresponzabiliza a todos. A Ordenação Episcopal dum Bispo Auxiliar deve, por isso, tornar-se celebração diocesana. Não diz respeito só aos familiares e amigos ou membros da Sociedade Missionária a que pertence. Nesta lógica, venho recordar e convidar todo o Povo de Deus, sacerdotes e leigos, para uma participação festiva na Ordenação Episcopal de D. António Couto. A cerimónia terá início às 15h30, do dia 23 de Setembro e no Seminário da Boa Nova, em Cucujães, relativamente perto de Oliveira de Azeméis. A nossa presença significará acção de graças a Deus e compromisso de caminhar juntos no anúncio e vivência da Boa Nova da Salvação. Desde esse momento, para ele, começa uma missão de serviço que, partilhada por todos, tornar-se-á fonte de alegria e de renovação das nossas comunidades. A vida eclesial necessita de sinais de comunhão. Os sacerdotes devem participar e fazer com que os membros das comunidades participem; as comunidades religiosas e os movimentos apostólicos manifestem a sua presença neste gesto de louvor a Deus que, no futuro, significará exultar, em comum, com as alegrias e sofrer com as perplexidades que o crescimento da Semente Evangélica poderá trazer. A D. António Couto expressamos a mais profunda comunhão eclesial e asseguramos que o Povo do Minho saberá acolher a sua missão com entusiasmo e alegria. A sua vocação missionária vai tornar-nos mais missionários e o seu conhecimento da Palavra de Deus irá entusiasmar-nos pelos tesouros inauditos que ainda não saboreamos plenamente. † Jorge Ortiga, A.P.