Braga homenageou Chiara Lubich

Centenas de pessoas reuniram- se ontem à tarde, na Sé de Braga, para homenagear a fundadora do Movimento dos Focolares. Chiara Lubich faleceu sexta-feira, com 88 anos de idade, e é sepultada hoje em Roma, após a missa presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone. Por todo o mundo, desde a sua morte, multiplicaram-se os actos de homenagem a Chiara Lubich, fundadora de um movimento eclesial actualmente presente em mais de 180 países. Em Braga, o acto mais significativo registou-se ontem na missa presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, e concelebrada pelo Arcebispo Emérito, D. Eurico Nogueira, e por uma dezena de sacerdotes. Na homilia, D. Jorge Ortiga – também ele ligado ao Movimento dos Focolares – apresentou Chiara Lubich como uma mulher que disse “sim” a Deus, “sim” à Sua Palavra («para que se torne Palavra de Vida»), “sim” à comunhão e “sim” ao apostolado. Na oração dos fiéis, lembrou-se o seu empenho no diálogo ecuménico, no diálogo inter-religioso e na fraternidade entre os povos. Esta celebração, disse D. Jorge Ortiga, mais do que uma recordação de Chiara Lubich, deve ser «uma acção de graças por um empenho renovador seguindo o caminho da unidade». A terminar a homilia, o prelado fez um apelo, citando outro fundador de um movimento eclesial (Andrea Riccardi, da Comunidade de Sant’Egídio): «Importante é continuar a ouvir Chiara no silêncio em que ela agora mergulhou». Segundo o Arcebispo Primaz, a fundadora do Movimento dos Focolares, «entre tantas propostas», optou por Deus, «um Deus que nos pede um “sim” a cada momento que passa». Um “sim” que faça amar, «entregando-se naquilo que se tem e se é». Esta arte de amar, concluiu, leva à unidade – palavra que melhor caracteriza o carisma de Chiara Lubich. Na câmara-ardente, preparada no auditório do Centro Internacional dos Focolares em Rocca di Papa, situado perto de Roma, Chiara Lubich repousa no centro da sala, rodeada por flores. Atrás dela um ícone de Maria com o Menino Jesus, um presente do Papa João Paulo II.

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