«Zoom in»: Braga convida a visitar património religioso (c/vídeo)

Igreja de Santa Cruz

Horário de Abertura:
Segunda a sexta
09h30 – 12h30
15h00 – 19h00
Sábado – 9h30-11h00

Missas:
Todos os dias – 11h00 e 18h00
Marcação de visitas:
E-mail: geral@irmandadesantacruz.pt
Telf.: +351 253205900

Morada:
Largo Carlos Amarante 11
4700-308 Braga
Web: https://irmandadesantacruz.pt/patrimonio/arquitetonico/

A Igreja de Santa Cruz foi construída no século XVII, em estilo barroco maneirista; o exterior é todo em pedra trabalhada com simetria central e possui no seu interior talha dourada invulgar. A nave, muito alta, é formada por uma abóbada de pedra esquartelada. O interior da igreja ostenta o traço de Frei José de Santo António Vilaça. A parte central da fachada divide-se em dois registos, com remate em frontão e aletas. No primeiro patamar, quatro colunas dóricas caneladas com entablamento, cujo friso apresenta, em baixo-relevo, os instrumentos da Paixão de Cristo, com a figura do galo em cada extremo, que evoca a negação de Pedro. No segundo patamar, quatro pilastras jónicas estriadas, com entablamento interrompido por óculo que se estende para o frontão. Os panos apresentam quadros ornamentais (os laterais encimam janelas): ao centro, a Santa Cruz com resplendor e dois estandartes de mastros cruzados; do lado esquerdo, uma árvore de fruto (a árvore do Paraíso); do lado direito, uma palmeira com uma coroa real. No frontão encontra-se a pedra de armas de D. João VI, colocada quando o soberano, em 11 de outubro de 1822, elevou a irmandade de Santa Cruz à categoria de Real. A coroar a fachada, três esculturas: Santa Helena a sustentar a Cruz, ladeada por duas figuras em genuflexão, de armadura e manto, com o cetro e a coroa aos pés. Nas laterais da fachada, duas torres altaneiras, com sinos que espalham música por toda a cidade. E, em cada torre, um relógio.

No interior poderá ser visitado o Museu da Irmandade de Santa Cruz, localizado numa das alas da Igreja.

 

Museu Pio XII

Horário de Abertura:
Terça a domingo: 9h30 – 12h30; 14h30 – 18h00
Encerra à segunda-feira

Marcação de visitas:
E-mail: info@museupioxii.pt
Telf.: +351 253 200 130

Morada:
Campo de Santiago, 47
4704-532 BRAGA
Web: https://www.museupioxii.pt/

O Museu Pio XII convida-o para uma viagem de sonho. Irá tirar o bilhete (do comboio imaginário) no Paleolítico,

lá muito atrás, entre 2,5 milhões e 250 000 anos antes de Cristo. Na espera do trem, poderá comer uma peça de

caça e apreciar uma pintura rupestre. Viajará para o Mesolítico. Uma vez chegado, acampará junto ao rio. Deverá gastar algumas horas na pesca. Voltará para o comboio. A paragem seguinte será no Neolítico. Verá gente a cultivar campos, com a ajuda de animais; e a construir casas. Pensará que nada mais existe para além da pedra?! – Vai ser convidado a retornar ao caminho. Verá, ao passar no calcolítico, como se funde o cobre. E contemplará as rodas e os arados. Não o deixarão desistir: há mais metais bonitos e bem trabalhados nas estações seguintes, as do bronze e do ferro. E não deixará de dar uma mirada no ouro e na prata. E nas cerâmicas. O novo apeadeiro fá-lo-á descer no tempo dos romanos. Que enorme território. Que grandes construções. Uns, ali, a adorar os deuses. Daquele lado, outros vão ao teatro. Que bonitas as lucernas…

Entretanto, uma luz brilhará nas trevas… E o comboio chegará ao destino. Aí dará para ver um Menino em Belém; uma Mãe com Ele ao colo; uma cruz no Calvário; um coração rasgado; e um mundo redimido. Eis a grande viagem que no Museu Pio XII poderá realizar. Ainda lhe falaremos dos Mártires e dos Grandes Santos Medievais, do Concílio de Trento, dos Jesuítas e de

S. Frei Bartolomeu dos Mártires, da relação da Igreja com o mundo, da ação social da Igreja e das atuais devoções, que nos conduzirão de Braga até Fátima. Enfim, viajaremos dos primórdios da humanidade até aos dias de hoje!

 

Santuário do Bom Jesus do Monte

Horário de Abertura:
08h00-18h00 (ultimo domingo de outubro a ultimo sábado de março)
08h00-19h00 (ultimo domingo de março a ultimo sábado de outubro)

Missas:
Ultimo domingo de outubro a ultimo sábado de março
Segunda a sexta-feira – 16h30
Sábado – 08h30 Domingo – 08h00; 11h00; 16h30

Ultimo domingo de março a ultimo sábado de outubro
Segunda a sexta-feira – 17h00
Sábado – 08h30 Domingo – 08h00; 11h00; 17h00

Marcação de visitas:
E-mail: geral@bomjesus.pt
Telf.: +351 253676636

Morada:
Bom Jesus do Monte
4715-056 Tenões
Web: www.bomjesus.pt

 

Situado na União de Freguesia de Nogueiró-Tenões, em Braga, o Santuário do Bom Jesus do Monte insere-se numa área de 26,5ha, constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma Basílica, um escadório monumental ladeado por 19 capelas dedicadas ao tema da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, uma área de mata, Jardins complementados por uma rede de caminhos e um conjunto de lagos e grutas, hotéis e um funicular (o mais antigo do mundo a funcionar com o sistema de contrapeso de água desde 1882).

As origens do santuário remetem-nos ao século XIV, embora só tenha começado a ganhar importância já no século XVII, quando surgiu a Confraria do Bom Jesus do Monte (1629). O carácter monumental dos edifícios religiosos só se concretizou no final do século XVIII e início do século XIX, altura em que as estruturas edificadas foram completadas por um grandioso templo da autoria do arquiteto Carlos Amarante. Considerado por G. Bazin como “O santuário mais perfeito que o Cristianismo alcançou”, destaca-se pela sua relevante arquitetura, desde o barroco ao neoclássico, como pelas suas esculturas, a simbologia dos espaços, o pensamento religioso e a piedade popular. Nos finais do séc. XIX foi o Santuário mais importante do país.

A importância deste Santuário comprova-se pela influência que teve na construção de outros Santuários, servindo de inspiração ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego e ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas, no Brasil.

A igreja foi elevada à dignidade de basílica-menor em 5 de julho de 2015.

Está inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 7 de julho de 2019, como Paisagem Cultural.

 

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