D. Jorge Ortiga manifestou preocupação com futuro da humanidade
Braga, 26 dez 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga, na homilia da Eucaristia de Natal, esta quinta-feira, citou o ativista americano Martin Luther King e disse que “não” era “proibido sonhar” revelando que sonha com uma “Igreja pobre e para os pobres”.
D. Jorge Ortiga começou a homilia do dia de Natal com a célebre e conhecida frase de Martin Luther King: “Eu tenho um sonho.”
Neste contexto, o arcebispo de Braga para além de explicar que sonha com uma “Igreja pobre e para os pobres” disse também que sonha com um mundo “mais justo e mais fraterno”, alimentando o sonho de um homem desperto, inquieto e preocupado com o futuro da humanidade.
No dia de Natal, o prelado destacou que gestos discretos e pequenos detalhes também conseguem transformar a vida de muita gente destacando que as figuras típicas do Natal (no presépio) podem sugerir “ações de fé e fraternidade” recordando as dificuldades e a solidão de Maria e José no nascimento de Jesus, “uma criança na sua fragilidade”.
Por isso, o bispo diocesano considera que os pastores, sendo a imagem dos novos evangelizadores, “colocam Cristo em primeiro lugar” e os Reis Magos são a inspiração para lembrar quem “não têm pão para comer”.
Segundo a informação publicada no sítio online da Arquidiocese de Braga, D. Jorge Ortiga disse ainda que é preciso ser-se “sábio e transformar o pouco em muito” dando como exemplo o fundo “Partilhar com esperança” que, ao longo de três anos, ajudou 726 famílias e 2025 pessoas.
“Não devemos desistir de acreditar num mundo de fraternidade e justiça”, concluiu o arcebispo de Braga.
CB