Bodas de Diamante do Seminário de Almada

O Seminário de S. Paulo, em Almada, está a celebrar os 75 anos de vida. Para comemorar esta efeméride, a partir de 20 Outubro estará patente uma exposição nos claustros seiscentistas, evocando a abertura do Seminário. Esta Exposição estará patente ao público em geral todos os Domingos, entre as 17 e as 18 horas, antes das Vésperas.

A 25 de Janeiro próximo, dia da Conversão do Apóstolo, o Seminário de Almada “quer reunir todos aqueles que aqui viveram no decorrer destes 75 anos” – anuncia o site da diocese de Setúbal. A data será ainda assinalada com a publicação de um roteiro histórico-artístico do Seminário

Breve história
Em Provisão de 18 de Outubro de 1935, sua Eminência o Cardeal Cerejeira comunicava aos seus diocesanos: «É com a mais viva alegria que vimos dar-vos oficial­mente uma grande notícia, a qual será escrita com letras de oiro na história do Patriarcado — a da solene abertura, no próximo domingo, 20 de Outubro, do novo Seminário de S. Paulo de Almada (…) que con­fiamos à especial guarda do Apóstolo das gentes, com os olhos postos em Deus. É acontecimento que reputamos dos mais importantes do nosso Pontificado por mais longo que seja». De facto, a 20 de Outubro) abria oficialmente o Seminário com grande solenidade litúrgica largamente noticiada na imprensa da época.

Neste primeiro ano lectivo (1935-1936), o Seminário abriu com 41 seminaristas. A sua Equipa Formadora era constituída pelos seguintes elementos: Mons. Cónego Francisco Maria Félix — Reitor; Padre António de Campos — Vice-Reitor; Padre José Amaro Teixeira — Director Espiritual e ainda, como professores, pelos padres: José da Costa de Oliveira Falcão, António Mendes Serrano, António Augusto de Azevedo Pires e Tomás de Aquino Miranda. Nas suas actuais dimensões, porém, o Seminário só é inaugurado a 6 de Janeiro de 1938, data em que ficaram concluídas as alas norte e nascente, mais próximas do rio.

O Seminário Maior da Diocese de Setúbal, residente no Seminário de Almada desde 16 de Julho de 1999, não pode deixar de celebrar esta efeméride. Sem a fé, a generosidade e o esforço destes homens de 1935 e de muitos outros que, depois, por aqui passaram, fossem eles membros das equipas formadoras ou simples seminaristas, não poderíamos hoje beneficiar de tão belos e úteis espaços.

Pe José Rodrigo Mendes

 

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