Bispos portugueses preocupados com a educação

Mal-estar pode reflectir-se numa crise emergente, alerta o secretário da Conferência Episcopal O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa está a acompanhar com “interesse e alguma preocupação a situação dos professores” – disse à Agência ECCLESIA D. Carlos Azevedo, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa. Reunido esta Terça-feira (11 de Março), em Fátima, o Conselho Permanente preparou também Assembleia Plenária da CEP a realizar de 31 de Março a 3 de Abril. “Sendo os agentes mais responsáveis pelo futuro de Portugal – os alunos são a razão de ser do seu trabalho -, este mal-estar pode reflectir-se numa crise emergente na educação” – referiu D. Carlos Azevedo. No futuro próximo, os bispos irão pronunciar-se sobre a questão da educação em Portugal. “Há um documento sobre a escola, mas deixaremos para mais tarde uma tomada de posição”. E adianta: “é um assunto muito complicado, Bento XVI publicou, recentemente, um documento pequeno, mas sugestivo sobre a crise emergente da educação”. A “cultura de exigência” é fundamental na educação. Por outro lado – refere o Secretário da CEP – “deve existir um respeito grande por aqueles que são os mais directos agentes desse trabalho educativo que são os professores”. A questão dos caminhos pastorais – reflectidos durante este triénio da CEP – que à luz do discurso do Papa Bento XVI na visita «Ad Limina» tiveram “outro impulso e alcance” foi outro ponto abordado no Conselho Permanente. “Não sei se haverá um texto para dar a conhecer no exterior, mas será uma base para os bispos, nas suas dioceses, terem alguns pontos comuns” – avançou D. Carlos Azevedo. Na próxima Assembleia Plenária da CEP haverá eleições para o próximo triénio. “Talvez com possíveis alterações no modo de funcionamento da Conferência Episcopal” – concluiu.

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