Bispo de Viana quer jovens Eucarísticos

«Sede jovens eucarísticos, reconciliados e em comunhão com Deus!». Este foi o apelo deixado pelo Bispo de Viana do Castelo na Sé catedral em Domingo de Ramos, celebração que aponta «todo o mistério do sofrimento redentor de Cristo», e XXII Dia Mundial da Juventude. A Igreja da Misericórdia acolheu o primeiro momento desta celebração: a bênção dos ramos de oliveira e palmitos. Entre esta Igreja e a Sé Catedral, a procissão dos ramos fez memória da «forma alegre e triunfal» com que os habitantes de Jerusalém receberam e aclamaram a entrada de Cristo na cidade santa que se encaminhava para a «sua dolorosa paixão e morte na cruz». Os ramos, prosseguiu o Prelado vianense, «conferem-lhe um sentido de vitória sobre a morte pelo triunfo do Ressucitado». Tomando a mensagem para a Quaresma de Bento XVI que convidou os cristão a «fixar os olhos da lama» na imagem de Cristo na cruz, de coração trespassado, D. José Pedreira disse que é fácil de «verificarmos» que as hostilidades e os maus tratos sobre Jesus, escutados no relato da Paixão de Lucas, «estão aí presentes». Por isso, o Bispo de Viana exorta os fiéis a pensarem em «todos os cansados e tristes da vida, nos rejeitados, nos feridos pela maldade humana, nos esquecidos da sociedade» e assumirem quotidianamente as suas dores com «uma atitude, um gesto, uma palavra de conforto». Encarnar a redenção de Cristo, neste tempo da Igreja exige «participação e corresponsabilidade» orientadas pelo espírito de serviço, nas paróquias, a nível diocesano e na Igreja universal. Constatando uma cada vez maior exigência ao nível da «competência doutrinal» e o «lúcido e persistente empenhamentos» da instituição familiar, D. José Pedreira desafiou as pessoas a encontrarem «meios capazes de criar hábitos de formação contínua». O amor é o motor o dinamismo juvenil Neste Dia Mundial da Juventude e a partir da mensagem do Santo Padre para a ocasião, D. José Pedreira afirmou a pujança de energia e o forte dinamismo da juventude sublinhando que o amor é necessário para fazer dos jovens «o futuro e a esperança da humanidade». Sempre a partir do mote da mensagem – “que vos ameis uns aos outros assim como vos amei” – o Prelado disse que o amor não é uma utopia, mas que apesar de tudo «o amor é possível, amor verdadeiro e fiel». Urge por isso, declarou, «descobrir que Deus é a fonte do amor verdadeiro, é essa a essência, a natureza de Deus: Deus é amor». Foi Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que na Cruz deu o testemunho «mais eloquente» desse amor total, capaz de ultrapassar «todas as formas de agressividade, de egoísmo, de exclusão». «Quer isto dizer – completou o Bispo Diocesano – que amar ao jeito de Cristo é amar todos os seres amados por Deus, é “amar o próximo como a nós mesmos”, é amar sem distinção de pessoas, até os próprios inimigos». O serviço na Igreja, nas paróquias e nos movimentos eclesiais, nos grupos juvenis a que pertenceis é fruto desse amor. Dirigindo-se aos que olham já com entusiasmo o dia em que tomarão a decisão de constituir um lar, o Prelado pediu-lhes que vivam o noivado, «fase importante nessa caminhada», como um «amor de coração limpo e casto, e em espírito de oração», porque «o matrimónio cristão é uma verdadeira vocação na Igreja». Pediu ainda aos jovens que estejam abertos também ao «apelo de Deus» se descobrirem o seu chamamento a segui-Lo pelo «caminho do sacerdócio ou da vida consagrada». «Crescei todos os dias nesse amor, em família, na escola, no trabalho, nos tempos livres, nos momentos alegres e nos mais tristes. Sobretudo, sede testemunhas da caridade, audaciosos nas vossas iniciativas», como vos lembrou o nosso Pastor universal, o Santo Padre», concluiu.

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