Bispo de Leiria-Fátima preside a Eucaristia em memória de Chiara Lubich

Por motivo da morte de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, vai presidir à celebração da Eucaristia, na Terça-Feira, dia 18, às 19.15 horas, na Sé de Leiria. São convidadas todas as pessoas que o desejarem e, de modo especial, os membros dos movimentos e associações presentes na Diocese, já que aquela mulher carismática, com outros fundadores, se empenhou activamente na maior unidade e colaboração entre estas agregações eclesiais, após o grande encontro convocado pelo Papa João Paulo II, no Pentecostes de 1998. Bento XVI enviou uma mensagem, na qual manifesta a sua «profunda emoção» pelo falecimento de Chiara Lubich e presta homenagem à sua «vida longa e fecunda, caracterizada incansavelmente pelo seu amor a Jesus abandonado». «Nesta hora de separação dolorosa – diz o Santo Padre –, estou próximo espiritualmente e com afecto dos familiares, de toda a Obra de Maria – Movimento dos Focolares – que ela fundou, e de todos os que apreciaram o seu compromisso constante pela comunhão na Igreja, o diálogo ecuménico e a fraternidade entre todos os povos.» O Papa «agradece a Deus pelo testemunho da sua existência dedicada à escuta das necessidades do ser humano contemporâneo, em plena fidelidade à Igreja e ao Papa». E ao mesmo tempo que confia a «sua alma à bondade divina para que a acolha no seio do Pai», deseja que «todos os que a conheceram e encontraram, admirando as maravilhas que Deus realizou através de sua entrega missionária, sigam os seus passos mantendo vivo o seu carisma». Chiara Lubich nasceu em Trento, Itália, no dia 22 de Janeiro de 1920. Durante a 2ª guerra mundial, em 1943, sente o apelo a consagrar-se inteiramente a Deus e descobre no Evangelho vivido, a fonte da espiritualidade da unidade e da comunhão entre todos os homens. Progressivamente, muitas pessoas se juntam a ela, dando origem ao Movimento dos Focolares. A fundadora e o Movimento foram estabelecendo pontes de unidade e fraternidade, em múltiplos encontros e iniciativas, entre católicos, com cristãos de várias igrejas e comunidades, com membros de outras religiões em diferentes parte do mundo e mesmo com pessoas de convicções diversas, não religiosas. A espiritualidade da unidade penetrou também na economia, com o projecto da economia de comunhão na liberdade, na política, com a perspectiva da fraternidade, e ainda noutros sectores da sociedade e da cultura, como a comunicação social, a arte, o desporto e a solidariedade. Desde 1977, a fundadora dos Focolares viu a sua obra reconhecida em múltiplos países e sectores, tendo sido agraciada com muitas distinções, entre prémios internacionais, doutoramentos honoris causa, em várias áreas e por diferentes universidades, e cidadanias honorárias em duas dezenas de cidades italianas e estrangeiras. Faleceu aos 88 anos, no dia 14 de Março.

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