Há um ano Bento XVI foi eleito como Sucessor de São Pedro, tomando o lugar de João Paulo II. Um ano é muito pouco tempo na história da Igreja, mas suficiente para experimentar mais uma vez que a mudança de um Papa para outro, para lá das diferenças pessoais, manifesta uma continuidade. Gosto de lembrar que na raiz da continuidade se encontra, acima de tudo, a assistência do Espírito Santo sobre a Igreja, e a oração dos fiéis pelo Pastor Supremo. A unidade dos católicos significa, não uniformidade no que é mutável ou de opinião, mas comunhão na mesma fé, numa idêntica esperança, na caridade fraterna que, se respondemos fielmente, faz que, em Jesus Cristo, formemos um só coração e uma só alma. O mundo tem necessidade de que, na Igreja, todos prestemos a nossa melhor lealdade à sua missão de serviço, comprometidos com a verdade. Para isto, contamos agora com o Papa Bento XVI que, além das suas qualidades bem conhecidas, nos oferece especialmente o testemunho firme da fé neste nosso Deus que é Amor. Queira o Senhor que nós, os católicos, saibamos corresponder a esta graça que nos move a aderir com a totalidade da nossa inteligência ao Magistério do Papa, e a rezar diariamente do mais íntimo do coração pela sua pessoa e intenções.” + Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei