Bento XVI: Testemunho é essencial para «manter viva a chama» do Concílio Vaticano II

Papa escreve a participantes de congresso internacional que analisa «arquivos dos padres conciliares»

Cidade do Vaticano, 04 out 2012 (Ecclesia) – Bento XVI assinalou a abertura do Congresso Internacional sobre os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965) que decorre até sexta-feira em Roma, sublinhando a importância do testemunho daqueles que prepararam e participaram no evento.

Numa mensagem veiculada pelo serviço informativo da Santa Sé, o Papa salientou que as memórias dos padres sinodais e conciliares “contribuem para manter viva diante das comunidades cristãs a chama de um acontecimento que tem muito significado para a vida da Igreja”.

Promovido pelo Comité Pontifício de Ciências Históricas, o congresso tem como tema “O Concílio Vaticano II à luz dos arquivos dos padres conciliares” e reúne sacerdotes e especialistas de todo o mundo.

Bento XVI saudou a iniciativa académica, que pode “beneficiar de muitas formas“ a compreensão de textos conciliares como a constituição sobre a Igreja no mundo (Gaudium et Spes) e os decretos sobre o apostolado dos leigos (Apostolicam Actuositatem) e a renovação da vida religiosa (Perfectae Caritatis).

“O estudo cuidadoso das fontes é desde sempre um momento essencial da pesquisa histórica: ela exige intuição na sua identificação, paciência e aplicação em seu estudo, precisão e sabedoria em sua interpretação”, exortou ainda.

Dividido por zonas geográficas, o congresso permite verificar a forma como os documentos do concílio têm vindo a ser assimilados em cada continente.

O Concílio Vaticano II (1962-1965) contou com a presença de bispos vindos dos cinco continentes, peritos, ouvintes e convidados de outras confissões cristãs.

Os trabalhos começaram sob a presidência do Papa João XXIII e a partir de 1963 foram orientados pelo seu sucessor, Paulo VI, privilegiando a renovação da Igreja Católica.

JCP

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