Bento XVI disse hoje que os Bispos devem ser “mestres da fé” nas comunidades que lhes foram confiadas, fomentando sentimentos “interioridade, silêncio e vigilância”. “Entre as vossas tarefas, desejo sublinhar a de ser Mestres da fé. O anúncio do Evangelho está na origem da Igreja e do seu desenvolvimento no mundo, como também no crescimento da fé dos fiéis”, afirmou. Recebendo os Bispos de todo o mundo nomeados nos últimos 12 meses, incluindo dois Bispos Auxiliares de Lisboa (D. Anacleto de Oliveira e D. Carlos Azevedo), o Papa disse que “muitos motivos pedem do Bispo um compromisso de actualização permanente”. “É muito útil que o Bispo tenha a possibilidade de desenvolver uma reflexão adequada sobre os desafios e as problemáticas que o aguardam”, acrescentou. Bento XVI sublinhou a importância do recente “Compêndio do Catecismo da Igreja Católica”, documento que confiou aos Bispos, pedindo que seja “um ponto de referência no vosso ensinamento e sinal da comunhão de fé que vivemos”. Em seguida, referindo-se ao Ano da Eucaristia, o Papa convidou os prelados a estar próximos dos sacerdotes e catequistas das Dioceses, procurando assegurar que este tempo dedicado à Eucaristia “deixe no coração dos fiéis um desejo de enraizar cada vez mais toda a sua vida na Eucaristia”. Neste sentido, pediu uma atenção particular à “participação dos fiéis na Missa dominical”.