Bento XVI pede aos jovens que acreditem no «verdadeiro amor»

Bento XVI escreveu aos jovens de todo o mundo sobre o amor, pedindo-lhes que o tempo de namoro seja marcado pela “castidade dos gestos e das palavras”. Na mensagem para a Jornada Mundial da Juventude 2007, este ano celebrada a nível diocesano no Domingo de Ramos (1 de Abril), o Papa centra a sua atenção no “verdadeiro amor” a partir de uma passagem do Evangelho de São João: “ que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei” (Jo 13,34). No texto, divulgado esta manhã pela sala de imprensa da Santa Sé, é traçado um “itinerário” para a descoberta do amor e apresentam-se “âmbitos” para a sua manifestação: a Igreja, o próprio crescimento e a sociedade. Bento XVI considera que o tempo do namoro é “fundamental para a construção do casal” como momento de “espera e preparação”. Assim, observa, é possível “amadurecer no amor, na ternura e na atenção ao outro”. A castidade, observa a mensagem, “ajuda a exercitar o domínio de si, a desenvolver o respeito pelo outro, características que são próprias do verdadeiro amor”. Esse amor, pode ler-se, “não procura a sua própria satisfação, em primeiro lugar, nem o próprio bem-estar”. “Não hesiteis em responder ao chamamento do Senhor, porque o matrimónio cristão é uma verdadeira vocação na Igreja”, aponta. Aos jovens o Papa pede ainda que “não cultivem os vossos talentos não apenas para conquistar uma posição social, mas também para ajudar os outros a crescer”. Num mundo marcado pela competitividade e a produtividade, Bento XVI espera que as novas gerações consigam ser “testemunhas da caridade”. “Ousar no amor, seguindo o exemplo dos santos”, como Teresa de Calcutá, é outro dos apelos desta mensagem. “Apenas o amor é capaz de mudar o coração dos homens e de toda a humanidade, tornando profícuas as relações entre homens e mulheres, ricos e pobres, culturas e civilizações”, indica Bento XVI.

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