Bento XVI: organização do Porto alarga campanha de mobilização à Galiza

Câmaras de Paredes e Paços de Ferreira vão fornecer todo o mobiliário para o altar papal

A comissão organizadora do Porto da viagem apostólica de Bento XVI a Portugal anunciou hoje uma campanha de mobilização para o evento na Galiza, Espanha, que inclui a distribuição de materiais promocionais em castelhano.

“El Papa visita Oporto – vamos todos a recibirlo” será a frase dominante em mupis (mobiliário urbano), na decoração de postos de turismo e em folhetos a distribuir por toda a Galiza.

Em conferência de imprensa, a comissão constituída pela Diocese e pela Câmara do Porto adiantou ainda que as comunidades piscatórias de Afurada (Gaia), Cantareira (Porto), Angeiras (Matosinhos) e Cortegaça (Ovar) manifestaram interesse em saudar o papa a partir de embarcações atracadas no Douro, na manhã de 14 de Maio.

O mesmo interesse foi manifestado por donos de barcos afectos ao turismo fluvial, incluindo réplicas de rabelos, disse o porta-voz diocesano, Pe. Américo Aguiar.

Presente na conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Paredes, Celso Ferreira, confirmou que a sua autarquia, tal como a sua congénere de Paços de Ferreira, apoiadas por empresas locais, vão fornecer todo o mobiliário para o altar papal.

“A visita do papa não é fracturante, é um momento de união”, disse Celso Ferreira, justificando o envolvimento autárquico na iniciativa.

Várias outras autarquias, empresas e associações empresariais da região estão a colaborar com a organização da visita, o que contribuiu, segundo o Pe. Américo Aguiar, para reduzir os custos da operação, seguindo o lema “máximo empenho, custo mínimo”.

Por sua vez, o chefe de gabinete do presidente da autarquia do Porto disse que a cidade espera corresponder às exigências de um acontecimento que “coloca os olhos do mundo sobre a cidade durante quase cinco horas”.

“É o maior desafio organizativo que alguma vez foi posto à Câmara do Porto”, disse Manuel Teixeira, explicando que a visita de João Paulo II, em 1982, foi menos exigente por não ter havido celebração de Missa nem recepção nos Paços do Concelho.

Redacção/Lusa

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