Bento XVI baptizou egípcio convertido do Islamismo

Bento XVI baptizou este Sábado o egípcio Magdi Allam, convertido do islamismo, que actualmente vive e trabalha na Itália, como editorialista do Corriere della Sera. Allam foi um dos sete adultos baptizados na Vigília Pascal deste ano, a celebração mais importante do calendário católico. O Papa também costuma administrar o Baptismo na festa do Baptismo do Senhor, mas neste caso a um grupo de crianças. O director da sala de imprensa da Santa Sé. Pe. Federico Lombardi, referiu numa declaração oficial que “para a Igreja Católica, qualquer pessoa que peça para receber o Baptismo após uma profunda busca pessoal, uma escolha plenamente livre e uma preparação adequada, tem o direito de recebê-lo”. O grupo deste ano incluía, para além de Allam, adultos de vários países (Itália, Camarões, China, EUA e Peru), que “cumpriram o necessário caminho de preparação espiritual e catequética, que na tradição cristã se chama catecumenato”, como explicou o Pe. Lombardi. A declaração sublinhava que o Papa administra o Baptismo sem fazer “acepção de pessoas”, dado que todas são “igualmente importantes diante do amor de Deus e bem-vindos à comunidade da Igreja”. Numa carta que dirigiu ao seu diário, Allam afirmou que, muito para além do terrorismo, “a raiz do mal é inerente a um Islão psicologicamente violento e historicamente conflituoso”. Este novo cristão, que tem protecção policial, por causa das ameaças de morte que os seus artigos já lhe valeram, lamentou que “milhares de muçulmanos convertidos sejam obrigados a esconder a sua fé por medo de serem mortos pelos terroristas islâmicos”. O Cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo inter-religioso, sublinhou a propósito desta conversão que a porta da Igreja “está sempre aberta” e que a “liberdade de consciência é um direito fundamental”.

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