Beja: «Somos seres mais conscientes da fragilidade da nossa existência», afirmou o bispo diocesano evocando as vítimas da pandemia

Na celebração da Paixão, D. João Marcos referiu-se à «certeza» da morte, lembrando que «não é o fim»

Beja, 02 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Beja afirmou hoje na homilia da Celebração da Paixão que o grande número de vítimas provocadas pela pandemia tornou “mais visível e próxima” a “certeza” da morte e criou a consciência da “fragilidade”.

“Somos seres mais conscientes da fragilidade da nossa existência, e isso deve ajudar-nos a ser humildes e magnânimos nos nossos relacionamentos com o próximo”, afirmou D. João Marcos.

“A morte já não é o fim inexorável da existência humana. Ele passou, realizou a Páscoa. Para nós passarmos com Ele, precisamos de O seguir, precisamos de dar os passos necessários. Ele é o Caminho. Sigamo-l’O, pondo os nossos pés nas Suas pegadas”, afirmou

O bispo de Beja referiu-se à necessidade de imitar as “obras de Cristo”, as “mesmas obras do Pai”, que “faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos” e convida a perdoar não apenas sete vezes, mas sempre”.

“Esta é a justiça da Cruz que Jesus praticou e nos manda praticar”, disse D. João Marcos.

O bispo de Beja lembrou que entre a tarde de Quinta-feira Santa e a Vigília Pascal a Igreja Católica vive “vazio litúrgico” que é um convite à interioridade que e a repensar a vida de todos “iluminados pela boa notícia da Páscoa de Jesus”.

Na homilia da Celebração da Paixão, em Sexta-feira Santa, D. João Marcos lembrou que “neste dia, Jesus passou deste mundo para o Pai, e, na Sua Cruz, abriu para toda a humanidade, as portas da Vida Eterna”.

“Na Sua morte venceu a nossa morte. A morte já não é o fim inexorável da existência humana. Ele passou, realizou a Páscoa”, sublinhou

O bispo de Beja lembrou que para realizar Páscoa, como Jesus, é necessário “dar os passos necessários” e “Ele é o Caminho”.

“Sigamo-l’O, pondo os nossos pés nas Suas pegadas”, afirmou.

A Igreja Católica evoca hoje, Sexta-feira Santa, a morte de Jesus, num dia em que não celebram a Missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da cruz.

PR

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