Beja: Diocese distingue Centro Nacional da Cultura

Organismo presidido por Guilherme d’Oliveira Martins é um dos galardoados pelo prémio internacional do festival «Terras Sem Sombra» 2015, hoje entregue

Beja, 04 jul 2015 (Ecclesia) – O Centro Nacional da Cultura, a organização ecológica “World Wild Fund for Nature” e o musicólogo espanhol Ismael Fernández de la Cuesta são os galardoados deste ano do Prémio Internacional “Terras Sem Sombra”.

Segundo uma nota do gabinete de imprensa da 11.ª edição do festival “Terras Sem Sombra”, organizado pela Diocese de Beja, as figuras escolhidas em 2015 vão ser distinguidas hoje, no Auditório do Centro das Artes, em Sines.

Instituído em 2011, no âmbito do festival de música-sacra “Terras Sem Sombra”, o galardão homenageia personalidades ou instituições que sobressaíram na sociedade através da promoção da Música; da valorização do Património Cultural; e da salvaguarda da Biodiversidade.

Como habitualmente, a escolha dos distinguidos é da responsabilidade de um júri internacional, designado pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.

No seu comunicado, a Diocese de Beja explica a escolha do Centro Nacional da Cultura, que cumpre 70 anos de atividade, pela sua “contribuição notável para a difusão do património português no mundo”.

Destaca ainda o organismo presidido pelo jurista e político Guilherme d’Oliveira Martins “como um espaço de encontro e de diálogo entre os diversos sectores políticos e ideológicos, tendo em vista a defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar”.

Sobre o projeto “World Wild Fund for Nature”, uma organização não-governamental fundada em 1961 na cidade suíça de Morges e que atua essencialmente no Mediterrâneo, a organização enaltece o esforço “fundamental” que o projeto tem feito “para o conhecimento e a defesa da biodiversidade numa macrorregião muito sensível do ponto de vista ambiental”.

Quanto ao musicólogo espanhol Ismael Fernández de la Cuesta, é relevada a sua “obra de investigação e divulgação no campo do canto gregoriano”.

Um trabalho que tem aberto “brilhantes perspetivas sobre o património musical da Europa meridional e da Ibero-América”, pode ler-se.

Sob a coordenação do Departamento do Património Histórico e Artístico de Beja, em parceria com a Administração dos Portos de Sines e do Algarve e do Município de Sines, a entrega dos prémios está marcada para as 17h30.

O galardão consiste num diploma e numa obra de arte de um artista contemporâneo, que é habitualmente entregue no final da temporada musical do “Terras Sem Sombra” no Alentejo.

A sessão solene vai ser presidida pelo príncipe espanhol Pedro de Borbón-Duas Sicílias e de Orléans, duque de Noto.

Durante a 11.ª edição do festival “Terras sem Sombra”, este ano sob a direção artística de Juan Ángel Vela de Campo, a Diocese de Beja apostou na divulgação das tradições musicais da Europa do Sul (Portugal, Espanha, França, Itália e Malta), bem como das potencialidades do território alentejano ao nível do património e da biodiversidade.

JCP

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