Beja: Bispo fala na necessidade de «heróis» que sejam modelos de conduta para a sociedade

D. António Vitalino recordou colegas falecidos no último ano e abordou a morte de Eusébio

Beja, 07 jan 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja dedicou hoje um texto a algumas figuras da Igreja Católica portuguesa que “partiram” em 2013 e abordou também a morte de Eusébio, que marcou recentemente a atualidade informativa nacional e mundial.

Na sua habitual nota semanal, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Vitalino recordou a “despedida” de “D. João Alves, bispo emérito de Coimbra, D. António Marcelino, que fora bispo de Aveiro e D. Joaquim Gonçalves, de Vila Real”.

O prelado manifestou sobretudo o seu apreço por três colegas “que deixaram belos testemunhos de vida e de pensamento”.

“Olhando para estas figuras do passado com gratidão, deles aprendemos a analisar o presente com a sabedoria de quem sabe descobrir e ler os sinais dos tempos, que marcam as nossas vidas e preparam o futuro da nossa sociedade e da Igreja com lugar para todos, sem exclusão ou marginalização de ninguém, porque somos irmãos e todos filhos do mesmo Deus”, sublinhou D. António Vitalino.

Durante a sua reflexão, o bispo abordou também a morte de Eusébio da Silva Ferreira, antigo futebolista do Benfica, considerado um dos maiores símbolos do desporto-rei português e mundial.

Para o prelado, “Eusébio ficará para a história como um dos símbolos da identidade portuguesa, assim como o é Amália Rodrigues pela música e Fátima para os católicos”.

D. António Vitalino salientou ainda a importância dos “heróis” do nosso tempo, nas mais diversas áreas, não só darem mostras de competência naquilo que fazem mas também servirem de modelo de conduta para a sociedade.

“Os heróis apenas de alguma modalidade da vida humana, desportiva ou profissional, sem aquelas virtudes que os tornam verdadeiramente amáveis, humanos e próximos de cada um de nós, passam depressa”, alertou o bispo de Beja, que terminou com um desejo especial para 2014:

Que este ano seja “um ano de bênção na construção duma sociedade mais fraterna, fundamento e caminho para a paz” e “que esta paz, enraizada na justiça e fraternidade, se torne ambiente de todas as vidas, para que o desenvolvimento e o progresso sejam possíveis e a crise ultrapassada”.

JCP

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