Guarda, 10 out 2014 (Ecclesia) – O bispo da Guarda, diocese de onde é natural o novo bispo coadjutor de Beja, destacou nos votos de felicitação pelo “novo serviço que a Igreja” a ligação à sua paróquia natal e a promessa de “acompanhá-lo com a oração”.
“Radicado, desde há muito tempo, em Lisboa costuma reservar anualmente algum tempo para passar na sua terra natal, Monteperobolso e nós esperamos que este hábito se mantenha, para seu conforto pessoal e para bem das pessoas suas conterrâneas que já contam com a sua presença, mais ou menos regular, e também da nossa Diocese da Guarda”, refere D. Manuel Felício num texto enviado à Agência ECCLESIA.
O prelado da Diocese da Guarda felicita D. José João dos Santos Marcos por “este novo serviço que a Igreja lhe pede” e também promete “acompanhá-lo com a oração”.
O novo bispo coadjutor de Beja, nomeado hoje pelo Papa Francisco, é natural da Paróquia de Monteperobolso, concelho de Almeida, arciprestado do Rochoso, Diocese da Guarda.
Ainda em criança mudou-se com a família para Lisboa onde frequentou os seminários de Santarém, São Paulo de Almada e Cristo Rei dos Olivais sendo ordenado sacerdote para o Patriarcado de Lisboa em junho de 1974.
D. Manuel Felício destaca que a “sensibilidade artística e formação em Belas Artes”, pela faculdade da Universidade de Lisboa, do novo bispo “ficam ligadas a muitas obras de arte sacra, no Patriarcado de Lisboa e não só”.
O comunicado do bispo da Guarda assinala ainda a ligação de D. José João dos Santos Marco ao Movimento Neocatecumenal, onde exerceu o ministério de catequista no Patriarcado “mas também em missão de itinerância pelo estrangeiro” e o convite para integrar o Cabido da Sé Patriarcal de Lisboa, em 2003.
CB/JPC