Aveiro: Missão renovada em tempo de crise

Diocese deu início a programa especial nos 75 anos da sua restauração

Aveiro, 22 out 2012 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro apelou a um compromisso público renovado, por parte dos católicos, face a um “momento difícil de crise e de provação” para muitas famílias na região e no país.

“A sociedade precisa de pessoas livres e felizes trabalhados pelas bem-aventuranças do evangelho”, disse D. António Francisco dos Santos na homilia da missa que marcou o início da Missão Jubilar e do Ano da Fé na diocese, este domingo.

A Missão Jubilar, em destaque no último programa ‘70×7’ (RTP2), vai decorrer até 11 de dezembro de 2013, nos 75 anos da restauração da diocese, e é, segundo o prelado, “farol de esperança para quantos procuram razões de viver”.

Na intervenção, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo de Aveiro sustenta que a fé pode “dar sentido e luz à vida de tantas pessoas”.

“Que saibamos colocar Deus nos novos mares da família, da escola, da profissão, da vida pública e da cultura e em tantos espaços humanos desertos, sem vida, sem fé, sem esperança e sem amor”, pediu, na Sé aveirense.

D. António Francisco dos Santos falou numa “nova geografia da missão” e num “tempo único da evangelização”, que tem de levar os católicos ao encontro dos mais novos, “, em linguagem, por eles entendida, e em exemplos de vida, de que estão ávidos, da alegria de acreditar e do testemunho feliz da vocação”.

[[v,d,3513,]]O início da missão foi assinalado, às 14h00, com o repicar dos sinos de todas as igrejas da diocese, associando-se ainda ao Ano da Fé proclamado por Bento XVI (outubro de 2012-novembro de 2013).

Até agora, no âmbito das ações de formação que têm sido levadas a cabo um pouco por toda a região, inspiradas no lema ‘Vive esta hora’, estão pedidas pelos párocos cerca de 100 mil mensagens mensais para distribuir por outras tantas famílias da Diocese, cuja população é de 350 mil pessoas.

Na homilia de domingo, o prelado falou numa ocasião de “abertura a novas compreensões do mundo e de diálogo com os não crentes, neste território comum de procura de sentido, onde a fé se faça companheira da vida e do futuro da humanidade”.

“Vamos levar a cada família e deixar em cada casa, mês a mês, o eco da Palavra de Deus e da voz da Igreja, que abre a porta da fé e do coração e nos ensina o caminho da confiança, da proximidade, da relação fraterna e da ajuda solidária”, apelou.

D. António Francisco dos Santos concluiu com votos de que a Missão Jubilar “seja momento de renovação para a Igreja, aurora de alento para o mundo e certeza de Páscoa perene para a humanidade”.

OC

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