Assassinato de padre na Índia abre discussão sobre liberdade religiosa

O Pe. Samuel Francis, de 50 anos, foi encontrado morto na diocese indiana de Agra, a cerca de 400 quilómetros da capital Nova Déli. O sacerdote desempenhava actividades ligadas ao diálogo ecuménico, promovendo encontros com fiéis de outras religiões. Segundo a agência de notícias Asianews, a polícia está a investigar as causas do homicídio, não excluindo a hipótese de que o crime tenha motivação religiosa. No mesmo local onde o corpo do sacerdote foi encontrado, estava o de uma mulher que sofria de distúrbios psíquicos. No Rio de Janeiro, representantes de religiões, instituições da sociedade civil, imprensa, empresários e órgãos do governo federal participaram numa Marcha em Defesa da Liberdade Religiosa. Com o tema «Liberdade Religiosa, eu tenho fé!», a caminhada reuniu cerca de10 mil pessoas no calçadão da praia de Copacabana. O assessor da Pastoral Afro-Brasileira da CNBB, Pe. Ari António dos Reis, que participou na marcha, disse que o evento reafirmou o direito da livre expressão religiosa. “A Marcha significou um momento importante para o Rio de Janeiro porque as diferentes religiões uniram-se contra algo que fere a democracia e o direito da livre expressão religiosa”. O presidente da Conferência Episcopal Italiana, D. Angelo Bagnasco, dirigiu um apelo aos líderes governamentais do mundo inteiro, manifestando que “a liberdade religiosa não é uma opção mais ou menos gentil que o Estado concede aos cidadãos”, mas é uma “concessão ligada ao princípio da tolerância”. Redacção/Rádio Vaticano

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