32ª viagem internacional do pontificado prolonga-se até 26 de novembro
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/cq5dam.thumbnail.cropped.1500.844-12-400x225.jpeg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/cq5dam.thumbnail.cropped.1500.844-1-10-400x225.jpeg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/cq5dam.thumbnail.cropped.1500.844-2-6-400x225.jpeg)
Fotos: Vatican News
Banguecoque, 20 nov 2019 (Ecclesia) – O Papa chegou hoje à capital da Tailândia, após um voo de mais de 11 horas, desde Roma, para a sua 32ª viagem internacional, que se vai concluir no Japão, a 26 de novembro.
Nos dois países asiáticos, que visita pela primeira vez, Francisco vai levar uma mensagem em favor do diálogo inter-religioso e da paz, evocando ainda as vítimas das bombas atómicas em Hiroxima e Nagasáqui.
O pontífice foi acolhido em Banguecoque por autoridades políticas e religiosas, numa breve cerimónia marcada pelo abraço entre o Papa e a irmã Ana Rosa Sivori, sua prima, missionária na Tailândia há mais de 50 anos, que o vai acompanhar como intérprete nalguns encontros.
Francisco cumprimentou responsáveis políticos, bispos e 11 crianças em trajes tradicionais, antes de entrar num veículo fechado para seguir rumo à Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé), para descansar após a viagem.
Num país de maioria budista, onde os católicos representam 0,5% da população, o Papa foi acompanhado por milhares de pessoas ao longo do trajeto, sendo recebido na Nunciatura por seminaristas, noviças e religiosas, bem como por jovens da paróquia local, que dançaram em vestes tradicionais.
Os primeiros missionários a estabelecer-se neste território (no antigo Reino do Sião) foram os dominicanos portugueses em 1567, seguidos pelos franciscanos e pelos jesuítas.
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/75534825_2503092346465464_8299599982520958976_o-390x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/77143150_2503092733132092_2367015609935331328_o-397x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/75478433_2503245669783465_2088320507857338368_o-173x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/74277498_2503256706449028_4646969290728144896_o-390x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/75588286_2503092559798776_635411484838461440_o-400x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/76970171_2503092076465491_7200635739736899584_o-400x244.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/77096276_2503092226465476_4973437451478499328_o-390x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/75649411_2503092479798784_4517278698776297472_o-390x260.jpg)
![](https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2019/11/75446763_2503092873132078_282289564502982656_o-400x258.jpg)
No avião que o levou até à Tailândia, o Papa pediu aos jornalistas que o acompanhavam que ajudem as pessoas a estar informadas e a “conhecer estas culturas tão distantes do Ocidente”.
Os primeiros compromissos oficiais estão marcados para a manhã de quinta-feira (madrugada em Lisboa), no Palácio do Governo e na casa histórica dos monges tailandeses, junto do seu patriarca supremo, Somdej Phra Maha Muneewong.
A agenda inclui uma passagem pelo Hospital St. Louis, fundado por católicos em 1898, antes da visita privada ao rei e a primeira Missa, no Estádio Nacional da capital, que pode acolher 65 mil pessoas.
A sexta-feira é particularmente dedicada à comunidade católica, começando pelo encontro com sacerdotes, religiosos, seminaristas e catequistas, na paróquia de São Pedro; em seguida, os bispos tailandeses e da Federação de Conferências Episcopais Asiáticas reúnem-se com o Papa na igreja adjacente do Santuário dedicado ao Beato Nicolas Bunkerd Kitbamrung.
Os dois últimos compromissos são o encontro com líderes cristãos e de outras religiões, na Universidade de Chulalongkorn, e a Missa com os jovens na Catedral da Assunção, de Banguecoque.
Durante o voo para a Tailândia, o Papa enviou telegramas aos chefes de Estado e de Governo dos países que foram sobrevoados – Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Irão, Afeganistão, Paquistão, Índia e Myanmar – com votos de bem-estar, paz e prosperidade.
OC