As preocupações rurais em Dia de Espiga

A Família Rural do Patriarcado de Lisboa esteve reunida, dia 1 de Junho, na Casa do Oeste, em Ribamar, para celebrar o Dia da Espiga. Esta iniciativa, organizada pela Acção Católica Rural (ACR) da diocese de Lisboa, teve duas partes distintas: uma formativa e outra de confraternização. Na linha da formação, três oradores reflectiram sobre como “produzir com responsabilidade… comer com qualidade!”. Intervenções pertinentes que abrangeram três partes: problemas actuais, desafios para o futuro e respostas concretas para a acção. Sobre os problemas actuais, os oradores referiram que “o meio rural corre o risco de ficar desacreditado e tem muitas dificuldades em actuar”; os Meios de Comunicação Social transmitem “publicidade que muitas vezes é enganosa e também situações de alarmismo e de verdadeira falsidade que muitas vezes acontece” e que “as pessoas se sentem verdadeiramente impotentes”. Situações nebulosas que passam “pela evolução das prioridades dos consumidores” que têm sofrido alterações, “sobretudo nos países mais avançados”. Ao nível das acções futuras, os participantes concluíram que os consumidores devem ser exigentes e utilizar “o próprio boicote” e “o protesto” para além da alteração “de hábitos de produção e de consumo”. A economia e o lucro “são justificáveis”, simplesmente têm que obedecer a regras vigentes, “sob pena de estarmos a viver numa espécie de economia selvagem” – finalizaram.

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