Apostolado da Oração: Grupos de Lisboa podem estar numa «fase de transição» (c/ áudio)

Filomena Pires, presidente da direção diocesana do Apostolado da Oração de Lisboa, aponta grupos envelhecidos mas com compromisso da missão

Agência Ecclesia/SN – Filomena Pires

Lisboa, 16 out 2019 (Ecclesia) – Filomena Pires, presidente da direção diocesana do Apostolado da Oração (AO) de Lisboa, afirma que os grupos de oração podem estar numa “fase de transição” e que os jovens têm aderido em “grande escala” à Rede Mundial de Oração do Papa. 

“O Papa continua a pedir orações, os jovens que não estão nas reuniões e não são membros do AO, aderem a grande escala a esta rede, e estão unidos”, refere em declarações à Agência ECCLESIA.

Filomena Pires destaca ainda que os grupos de oração, espalhados por toda a diocese de Lisboa passam algumas dificuldades, seja por pouco apoio dos sacerdotes, seja pelo envelhecimento dos seus membros. 

“É um momento de transição, vamos ver o que acontece, nós esforçamos-nos para passar a mensagem mas para mim foi extraordinária a Rede… Como Rede vai crescer e vai alcançar os objetivos, como movimento, nos moldes que ainda funciona em Portugal, penso que será difícil, pode manter-se mas depende se o clero apoiar, se as pessoas compreenderem e transmitirem as intenções e, quando há uma pessoa que consegue transmitir isso na paróquia, quando há um líder, o movimento cresce muito e toda a gente adere”, defende.

A engenheira de formação foi durante vários anos presidente do grupo de Apostolado de Oração na paróquia da Portela, no patriarcado de Lisboa, e entende que a direção diocesana tem de continuar a zelar para que a missão continue.

“Zelar para que o AO nas diversas paróquias tenham aquilo que precisam para poder corresponder à sua missão, que é rezar pelas intenções do Santo Padre e oferecer o seu dia”, explica. 

Os grupos têm um presidente, um secretário e um tesoureiro, e o prior é o responsável principal, esta é a estrutura de qualquer grupo que reza em conjunto.

“Rezam diariamente a oração do oferecimento, rezam pela intenções da Igreja e da paróquia, numa ação evangelizadora,  e têm a missão de na primeira sexta feira do mês dedicar ao sagrado Coração de Jesus”, conta.

É ainda pedido aos grupos para estarem “atentos a outras funções” ou atividades que possam ser necessárias na paróquia onde se inserem.

Filomena Pires explicou ainda que a direção diocesana se reúne com representantes dos grupos na última sexta-feira do mês, “para passar informações e dar apoio”.

“Reunimos num sítio especial, o lugar onde começou o AO em Portugal, na Capela dos Milagres, à Estrela, em Lisboa. Este ano vamos ter a novidade de uma série de conferências sobre a eucaristia, dadas pelo padre Dário Pedroso, diretor diocesano”, adianta. 

A Rede Mundial de Oração do Papa é um serviço pontifício confiado à Companhia de Jesus, com um diretor mundial nomeado pelo Papa; tem como missão sensibilizar e mobilizar os cristãos para os desafios do mundo e da missão da Igreja que o pontífice expressa nas suas intenções mensais de oração.

Os 175 anos do Apostolado de Oração é o mote para os programas de rádio Ecclesia, na semana de 14 a 18 de outubro, pelas 22h45, na Antena 1, da rádio pública.

SN

 

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