Ano Paulino na Ásia

Muitas Igrejas asiáticas sentem-se “descendentes” da obra de São Paulo que propôs a fé cristã aos pagãos. Na Tailândia, Hong Kong e Indonésia são muitas as actividades e peregrinações marcadas pela redescoberta da fé em Cristo e da missão rumo aos não-fiéis. Na Tailândia, a Conferência episcopal decidiu inserir o Ano Paulino no Ano da Palavra, já programado precedentemente. O presidente do episcopado local, D. George Yod Phimphisan, explicou que essa celebração deve tornar os fiéis “testemunhas vivas e capazes de proclamar Jesus Cristo de modo corajoso como São Paulo”. Durante todo o ano é pedido aos fiéis que se tornem, sobretudo, familiarizados com a Palavra de Deus e que dediquem ao menos 15 minutos por dia para a meditação e a leitura da Bíblia. A evangelização na Tailândia teve início no Séc. XVI. Actualmente existem 2 arquidioceses e 8 dioceses. Com uma população de cerca de 63 milhões de habitantes, 95% é budista, 4% muçulmana e somente 1% é cristã. Os católicos são cerca de 300 mil. Em Hong Kong, o Ano Paulino iniciou-se com uma missa solene celebrada na Catedral da Imaculada pelo Bispo auxiliar e vigário geral da Diocese de Hong Kong, D. Jonh Tong Hon. Na missa será distribuída a todos os presentes um livro em chinês sobre a figura do apóstolo Paulo. A Diocese de Hong Kong criou uma Comissão para apoiar todas as actividades ligadas ao Ano Paulino. Constam na programação cursos de leitura da Bíblia, publicações, videocassetes e DVD’s sobre a obra de evangelização de São Paulo, bem como peregrinações aos lugares de São Paulo e a Roma, à Basílica de São Paulo Fora dos Muros, onde se encontra o túmulo do apóstolo. Com uma população de cerca de 7 milhões de habitantes, os católicos de Hong Kong são quase 250 mil. Somam-se a eles mais de 100 mil filipinos e filipinas que trabalham no território. Na Indonésia, o Ano Paulino iniciou-se com um evento excepcional para a Igreja: na Diocese de Semarang está a ser celebrado o Congresso Eucarístico, o primeiro na história da Igreja indonésia. A maioria dos 222 milhões de indonésios é muçulmana (87%); os católicos são 3,6%.

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