«Desejo encorajar cada um a ser sinal de misericórdia e de proximidade» – Francisco
Cidade do Vaticano, 25 mar 2021 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que é “necessário” começar uma “conversão missionária”, na Igreja e na Pastoral Familiar, para caminhar com as famílias e “ajudá-las” nos desafios que frequentemente “enfrentam sozinhas”, no primeiro vídeo dedicado à Exortação ‘Amoris Laetitia’.
“Com a ‘Amoris Laetitia’ desejo encorajar cada um a ser sinal de misericórdia e de proximidade onde a vida familiar não se realiza perfeitamente ou não se desenvolve com paz e alegria”, explica o Papa, no primeiro vídeo do ano especial ‘Família Amoris Laetitia’, iniciado a 19 de março.
Francisco afirma que na Igreja e na Pastoral Familiar “é necessário iniciar uma conversão missionária”, para caminhar com as famílias e “ajudá-las” a enfrentar com confiança e serenidade “os desafios que com frequência enfrentam sozinhas”.
O Papa salienta que a Exortação Apostólica ‘Amoris Laetitia’ é uma proposta para os jovens e as famílias cristãs para que “possam estimar os dons do matrimónio e da família” e cultivar um “amor forte, bem enraizado em Cristo”, e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência.
Para além do Papa, os vídeos contam com testemunhos de famílias dos cinco continentes sobre a sua vida, a caminhada em Igreja e a ‘Amoris Laetitia’ (A Alegria do Evangelho), exortação apostólica sobre a família, com nove capítulos e mais de 300 pontos, publicada em 2016, após duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015).
“Os primeiros anos do nosso matrimónio foram particularmente desafiadores porque discordávamos sobre a educação dos filhos, mas através do enriquecimento do matrimónio proposto pela Igreja aprendemos a comunicar respeitosamente, a cuidar do dom da família e a tomar decisões quotidianas em função do amor um pelo outro e pelos nossos filhos”, declarou Hung Ching, que está acompanhada pelo marido e os dois filhos.
Por sua vez, Michael assinala que acreditam que os jovens “ainda tenham nostalgia da família”, por isso, existe um “desejo de relações de amor”.
“Sabemos que a família é sempre o melhor lugar para cultivá-las, mas pode ser difícil por causa da complexidade do mundo em que vivemos”, acrescentou.
Este é o primeiro de uma série de dez vídeos que vão ser publicados ao ritmo de um por mês, organizados pelo Dicastério Leigos, Família e Vida em colaboração com o Dicastério para a Comunicação; também foi partilhado um subsídio pastoral, que pode ser descarregado online.
“Um caminho de 10 meses para contar a beleza da família. Todos chamados a cuidar com amor a vida das famílias, elas não são um problema, são sempre um dom”, concluiu o Papa.
Este ano dedicado à família realiza-se pelos cinco anos da publicação da exortação apostólica ‘Amoris Laetitia’’, a 8 de abril de 2016, após duas assembleias do Sínodo dos Bispos (2014 e 2015).
CB/OC