Alunos de EMRC rumaram a Fátima para encontro InterEscolas

Todos os anos os professores de Educação Moral e Religiosa Católica – EMRC – da diocese de Lisboa juntam os seus alunos e congregam-se em Fátima para um dia de festa. É a chamada Jornadas Inter escolas da diocese de Lisboa. O desafio é lançado aos professores em forma de projecto de trabalho a desenvolver com os alunos. Este ano teve como tema o ambiente “Amai a terra, servi a vida”. Assim, ao longo do ano os professores trabalham o tema nas escolas com o objectivo de apresentar as conclusões da reflexão feita através de dança, de músicas, resultando numa festa. De dois em dois anos “tentamos organizar esta jornada”. Fátima foi o ecoponto dos alunos, “o principal palco de apresentações das conclusões mas também um local onde os alunos gostam de ir”, explica Luísa Maria de Carvalho, coordenadora do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário do Departamento da Pastoral Escolar. O convite foi dirigido a alunos de todas as idades, entre o 5º ao 12º ano tanto de escolas públicas como de privadas. Porque resulta de um trabalho realizado ao longo do ano, é necessário que os alunos frequentem as aulas de EMRC. “Há escolas que aderem ao projecto devido à interdisciplinaridade e quando assim acontece, juntam-se mais alunos”. De qualquer forma, de um universo de cerca de “30 mil alunos a frequentar EMRC em Lisboa, cerca de 2500 estiveram presentes na jornada” e encheram o centro Paulo VI, explica Luísa Carvalho. Um momento de oração deu início à festa, onde se reflectiu sobre a criação de Deus, “chamando a atenção para o descuido que temos com o meio ambiente”. A visita ao santuário e o almoço foram momentos que antecederam a apresentação dos trabalhos, que ocupou a tarde inteira. Apesar da diferença de idades, “houve um enorme respeito pelas apresentações e um espírito muito salutar entre mais velhos e mais novos”, relembra Luísa Carvalho, com lugar também para um concurso de claques. Para o próximo ano “fazemos planos para voltar a organizar esta jornada”, mas num molde diferente. De forma a fazer um trabalho mais específico “vamos congregar apenas o ensino secundário”, dá conta a coordenadora do 2º e 3º ciclos. Outras dioceses vão replicando também esta iniciativa, até porque entre os alunos é acolhido com grande alegria. “Marca-os muito e de ano para ano já ficam à espera”. Esta é também uma forma de mostrar que a disciplina EMRC não se limita ao espaço escolar mas é ampla em temas e em iniciativas.

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