D. Manuel Quintas pediu aos seus confrades de congregação que continuem o serviço “que os distingue e caracteriza na Igreja”
Vila Real de Santo António, 19 set 2020 (Ecclesia) – O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, presidiu à Eucaristia dos 25 anos de presença e serviço da comunidade da congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus na diocese, numa “atitude de gratidão” e deixando um pedido aos religiosos.
D. Manuel Quintas disse ser preciso ter uma “atitude de gratidão, de acolhimento, de ação de graças por todos os dons” concedidos por Deus ao longo destes 25 anos, mas também “uma atitude de quem perdoa e de quem pede perdão”.
“As graças de Deus, distribuídas por aqueles que passaram por aqui ao longo destes 25 anos e que serviram estas paróquias de diferentes maneiras, não apenas ouvidos atentos, mas corações abertos, disponíveis, para acolher e para deixar que essa graça frutificasse”, referiu o prelado na celebração.
O bispo do Algarve pediu aos seus confrades de congregação que continuem a servir “como dehonianos” aquelas paróquias do extremo sotavento algarvio.
“Que acentuem aquilo que os distingue e caracteriza na Igreja, o seu “carisma” e “identidade específica, aquilo que levou o padre Dehon a fundar este instituto e a Igreja a aprová-lo”, apontou.
Para assinalar a data foi celebrada uma Eucaristia na igreja matriz de Vila Real de Santo António, presidida pelo bispo do Algarve que também pertence à mesma congregação e que há 25 anos era o seu superior provincial, e, por isso, articulou em 1995 com o então bispo do Algarve, D. Manuel Madureira Dias, o processo da abertura da comunidade dehoniana na diocese.
O padre José Agostinho Sousa, superior provincial da congregação, manifestou o “sentimento de gratidão” pelo quarto de século com uma “história” “rica de graça, de dom, de bênção de Deus”.
“Agradeço o acolhimento que tem feito a diocese a esta presença dehoniana, o acolhimento das vossas comunidades paroquiais. Temo-nos sentido em casa, verdadeiramente acolhidos”, afirmou.
O provincial reforçou ainda a disponibilidade da congregação se manter na diocese e esperando ser “presença profética, empreendedora, útil a esta diocese e à Igreja”.
SN