Diocese lançou Programa Pastoral centrado na Família
Faro, 23 set 2013 (Ecclesia) – O bispo do Algarve pediu um novo “estilo” de organização da Igreja na abertura do ano pastoral 2013-2014, que vai ser dedicado ao tema da família.
D. Manuel Quintas interveio este sábado no encontro da Diocese do Algarve com os responsáveis das paróquias, movimentos, serviços diocesanos e institutos religiosos, onde lamentou o “número crescente de batizados sem referências cristãs, eclesiais e comunitárias”.
A reunião, em Quarteira, serviu para o lançamento do programa pastoral para o novo ano, sob o lema ‘Chamados ao amor – Deus ama-vos!’ (cf Jo 3, 16).
Trata-se do segundo ano de um percurso programático que se estende até 2017 – e que dará “particular atenção” à Pastoral da Família, centrado no “amor celebrado na comunidade, o amor vivido na família e o amor testemunhado no mundo”, adianta a edição online do jornal diocesano, ‘Folha do Domingo’.
O bispo do Algarve disse ser necessário “repensar a eficácia do percurso da iniciação cristã e o modelo catecumenal” e apelou à “autenticidade de adesão a Cristo”, à “consciência de pertença e participação comunitária”, à “qualidade do testemunho da fé” e ao “compromisso de anúncio do evangelho”.
“É este tipo de comunidade que queremos ser e é para lá que temos de caminhar”, apontou, lembrando que “a renovação evangelizadora das comunidades precisa do envolvimento de todos”.
D. Manuel Quintas destacou que os católicos algarvios são “chamados ao amor” para serem enviados em missão.
O padre Joel Teixeira, assistente do Secretariado da Pastoral Familiar da Diocese do Algarve, apresentou a dimensão do Programa Pastoral que se detém no “amor vivido na família”, garantindo que esta será desenvolvida “numa dinâmica com vários setores da pastoral” por ser, a dimensão da Família, transversal às diversas áreas da pastoral da Igreja.
Carlos Oliveira, diretor do Secretariado da Pastoral Sociocaritativa da diocese algarvia, apresentou a dimensão do Programa Pastoral que se detém no “amor testemunhado no mundo” através da caridade.
O responsável apelou à formação sobre a Doutrina Social da Igreja e sobre temas específicos da constituição ‘Gaudium et Spes’, uma das quatro saídas do Concílio Vaticano II.
“Somos chamados a (re)formar grupos de ação sóciocaritativa devidamente organizados”, destacou também Carlos Oliveira.
FD/OC