Algarve: Bispo diocesano quer que os jovens «não desliguem»

D. Manuel Quintas valorizou a mobilização que aconteceu durante a peregrinação dos símbolos JMJ e deseja que assim continue até agosto de 2023

Foto Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Loulé, 27 nov 2021 (Ecclesia) – O bispo do Algarve quer que os jovens que se mobilizaram para acompanhar a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude “não desliguem” para “ligar só daqui a dois anos”, em agosto de 2023.

Em declarações à Agência ECCLESIA, em Loulé, onde decorreu o último momento da peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, no Santuário da Mãe Soberana, D. Manuel Quintas disse que a presença dos símbolos, durante o mês de novembro, “motivou e estimulou” a participação dos jovens, desejando que agora “não desliguem”.

“A mobilização para preparar um evento como este, neste mês, galvanizou muitos jovens. A passagem em muitos lugares também motivou e estimulou.  Vamos ver o que fazer para que esta passagem faça com que os jovens não desliguem novamente para ligar só daqui a dois anos”, afirmou.

Foto Folha do Domingo/Samuel Mendonça

Para D. Manuel Quintas, as “Noites 23”, que decorrem nos dias 23 de todos os meses, em diferentes pontos da diocese, “estão a mobilizar” os jovens e o Algarve quer encontrar “outras iniciativas” que tenham “presente o acompanhar da Cruz nas diferentes diocese”.

D. Manuel Quintas valorizou a presença dos símbolos em locais assinalados como periferias, como estabelecimentos prisionais, a visita a hospitais, lares e instituições sociais, assim como universitários ou sociais, referindo que foram as “comunidades locais e sobretudo os jovens a liderar todo este processo”.

“A presença nos estabelecimentos prisionais deixou marcas, interpelações, até porque se conseguiu fazer uma celebração ecuménica e isso foi muito significativo”, afirmou.

A impossibilidade de realizar a Jornada Diocesana da Juventude, em Monchique, durante a passagem dos símbolos, deixou um “amargo de boca” pela grande “mobilização” que estava a acontecer, mas diante do agravamento dos contágios na região, as autoridades de saúde sugeriram a sua não realização para travar focos de contágios em todo o Algarve.

“Não quero que se perca o bem que a passagem dos símbolos proporcionou a tantos jovens”, afirmou D. Manuel Quintas.

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude peregrinaram na Diocese do Algarve em novembro e foram entregues este sábado à Diocese de Beja, onde realizam a peregrinação durante o mês de dezembro.

Até agosto de 2023, a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora vão estar em todas as dioceses de Portugal, um mês em cada uma, depois de terem peregrinado também em Angola, Polónia e Espanha.

PR

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Agência ECCLESIA

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