África: Leigos para o Desenvolvimento querem ajudar com «surf» em São Tomé e Príncipe

Organização lançou campanha de crowdfunding

Lisboa, 29 jul 2017 (Ecclesia) – A organização católica portuguesa ‘Leigos para o Desenvolvimento’ quer desenvolver o projeto ‘Surf Alegre’ em São Tomé e Príncipe, com o grupo de surf local, e está a dinamizar uma campanha de crowdfunding para angariar dois mil euros.

“Nós acreditamos que estes jovens surfistas podem crescer”, afirma a organização, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Os Leigos para o Desenvolvimento (LD) esperam “beneficiar os jovens” de São Tomé e Príncipe “estimulando a prática desportiva” e a divulgação local do surf.

“Pretende-se que o Grupo de Surf, através do projeto ‘Surf Alegre’, tenha um papel importante no desenvolvimento económico da região e que seja um meio de dinamização territorial”, desenvolvem os promotores da inciativa.

Neste contexto, está a ser dinamizada uma campanha de crowdfunding em https://novobancocrowdfunding.ppl.pt/surf-alegre para angariar dois mil euros para o desenvolvimento do projeto.

A organização católica visa promover ações de diferentes naturezas teórico-práticas, como “aulas de manobras, filmes e documentários, workshop de reparação de pranchas”.

O Grupo de Surf de Porto Alegre nasceu de uma dinâmica pontual entre os adolescentes e jovens que praticavam surf em Porto Alegre, dando origem a um “grupo informal, mas estruturado”, que procura estimular a prática do surf localmente.

O projeto ‘Surf Alegre’ está no contexto de uma missão que os LD têm em Porto Alegre e que tem como população-alvo as comunidades de Vila Malanza, Ponta Baleia, Porto Alegre e Ilhéu das Rolas.

Neste contexto, querem promover o “aumento da coesão social e do espírito comunitário”, por exemplo, na promoção do espírito associativo, da capacitação de lideranças locais e do aumento da oferta cultural, recreativa e desportiva.

A Organização Não-Governamental ‘Leigos para o Desenvolvimento’ trabalha há 31 anos em prol do “desenvolvimento integral e integrado em países de expressão portuguesa” e têm ainda projetos em Angola, Moçambique e Portugal, preferencialmente, em áreas como a formação e educação, dinamização e organização comunitária, empreendedorismo e empregabilidade.

CB/OC

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