Advento: Diocese do Porto lança iniciativas para reforçar sentido do «Natal cristão»

Propostas incluem a criação de um pé-de-meia solidário e o anúncio desta quadra nas redes sociais

Porto, 13 dez 2017 (Ecclesia) – A Diocese do Porto propõe às famílias reforçarem neste Advento o sentido do verdadeiro Natal, com propostas no âmbito da caridade, da evangelização e da oração.

O itinerário foi apresentado no Programa ECCLESIA, na RTP2, com o padre Amaro Gonçalo, pároco da Senhora da Hora, e inclui a criação de um pé-de-meia para os mais necessitados e o anúncio do Natal através das novas tecnologias.

Segundo o sacerdote, “é preciso dar novidade e concretizar de maneira plástica e pedagógica” este tempo, “porque se não o Natal pode ser mais um Natal, o Advento pode ser mais um Advento e não significar acontecimento de nada”.

Neste sentido, o itinerário contempla por exemplo a criação de “um pé-de-meia, quer a nível familiar quer das paróquias”, a ser depois colocado “ao lado do presépio”.

“É muito importante fazer esta relação entre a Eucaristia e a Caridade, as pessoas habituarem-se a descobrir que a partilha do pão eucarístico traz como consequência também a partilha com os pobres, com os mais necessitados”, frisa o padre Gonçalo Amaro.

Outra proposta que pretende tornar mais palpável a vivência do Natal é o desafio a que as pessoas sejam capazes de “anunciar” a vinda de Cristo aos outros, nomeadamente “através das redes sociais, das novas tecnologias”.

“Não deixemos de repropor o anúncio do Natal cristão, porque faz falta, porque confundimos o Natal como festa da família, sim mas porque de uma família, festa dos presentes, sim mas do grande dom de Deus que dá o seu filho”, completa o sacerdote.

O itinerário de Advento da Diocese do Porto tem como título ‘Movidos pela Estrela que brilha no Amor’ e tem a marca de D. António Francisco dos Santos, bispo diocesano que faleceu a 11 de setembro deste ano.

Como símbolo, a caminhada tem a forma de uma casa com o presépio e a estrela, com Maria, José e Jesus.

Pois tal como Cristo nasceu na simplicidade, D. António Francisco dos Santos “sonhou a Igreja do Porto à imagem de uma casa de família, de uma Igreja que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor”, recorda o padre Gonçalo Amaro.

PR/JCP

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