Ad Limina»: Presença «nas redes» e trabalho em parceria marcam encontro no Conselho Pontifício das Comunicações Sociais

D. Pio Alves debateu desafios do setor com o monsenhor Cláudio Maria Celli

Cidade do Vaticano, 10 set 2015 (Ecclesia) – D. Pio Alves, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, encontrou-se hoje com o responsável pelo setor no Vaticano, no âmbito da visita dos bispos portugueses a Roma.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o bispo auxiliar do Porto destacou a oportunidade de dar conta a D. Cláudio Maria Celli da “atividade” da comissão no contexto da Igreja Católica em Portugal, e de perspetivar desafios atuais, particularmente o da “presença cristã nas redes”, na internet e nas novas plataformas de comunicação.

“Estas novas realidades têm enormes possibilidades pastorais, uma vez que são habitadas por toda a gente e na estatística que o monsenhor Cláudio Celli recordou, com particularíssima incidência em todo o mundo da juventude”, referiu D. Pio Alves.

Para o prelado português, este desafio vai ao encontro do primeiro repto que o Papa Francisco deixou ao episcopado nacional, no contexto desta visita ad limina, para que eles “estejam muito mais atentos à juventude, que aparece e desaparece da Igreja quando menos se espera”.

O trabalho da Agência ECCLESIA e da Rádio Renascença, no plano da presença católica nos media, também foi tema de conversa na sede do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.

No contexto da Agência ECCLESIA, da Conferência Episcopal Portuguesa, a prioridade deve ser cada vez mais o trabalho em parceria com as dioceses.

Para D. Pio Alves, “há aqui uma dispersão de energias que é preciso saber juntar” para que a informação católica possa “chegar mais longe, a mais pessoas e se calhar com menos meios”.

Atualmente, é essa a “estratégia” que está a ser implementada com a Santa Sé, ou seja, de “junção ou reorganização dos diferentes meios de comunicação” que existem, porque no fim de contas “a filosofia é a mesma”.

O fundamental é que “não estejam quatro a fazer a mesma coisa e a dispersar-se, com tudo o que isso significa em termos de desperdício de energias humanas e de recursos financeiros”, concluiu.

PR/JCP

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