Actividade caritativa da Igreja não é simples filantropia

A actividade caritativa da Igreja a favor dos mais desprotegidos não deve reduzir-se a um simples gesto filantrópico, mas “deve sempre manifestar-se como anuncio do Evangelho”. Este foi o alerta deixado esta Sexta-feira pelo Papa ao receber os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício Cor Unum, braço operativo da Santa Sé para a acção humanitária e de solidariedade. Bento XVI quis reafirmar os conceitos centrais do recente documento sobre a evangelização, salientando que a actividade caritativa ocupa um lugar central na missão evangelizadora da Igreja. “Não devemos esquecer – advertiu o Papa – que as obras de caridade constituem um terreno privilegiado de encontro também com as pessoas que ainda não conhecem a Cristo ou o conhecem apenas parcialmente”. Para Bento XVI, quem trabalha nas múltiplas formas de actividade caritativa da Igreja não se deve contentar apenas com a prestação técnica ou com a resolução de problemas e dificuldades materiais. “A ajuda que oferece – acrescentou – nunca deve reduzir-se a gesto filantrópico, mas deve ser expressão tangível do amor evangélico”. Citando também exemplos como o de Madre Teresa de Calcutá, Bento XVI manifestou particular reconhecimento àqueles que trabalham no sector caritativo, manifestado com as suas intervenções que a Igreja se torna presente, de maneira concreta, ao lado de todos aqueles que se encontram envolvidos em qualquer forma de mal-estar e de sofrimento. (Com Rádio Vaticano)

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