Açores: Vigário Episcopal sugere cancelamento das celebrações que promovam ajuntamentos, em São Miguel

Ilha entrou para o patamar de alto risco de contágio da Covid-19

Ponta Delgada, Açores, 15 abr 2021 (Ecclesia) – O vigário episcopal da Diocese de Angra sugeriu ao clero da ilha açoriana de São Miguel o cancelamento de todas as celebrações que promovam ajuntamentos, após este território ser considerado de alto risco de contágio da Covid-19.

“À semelhança da semana transata, insisto que é do meu entender que devemos suspender todas as celebrações na nossa ilha, até novas orientações” refere o cónego Adriano Borges, numa carta enviada aos sacerdotes e divulgada pelo portal diocesano ‘Igreja Açores’, no qual se precisa que estão em causa “batizados, casamentos e comunhões”.

A posição surge depois das novas orientações da Direção Regional de Saúde, face ao agravamento da situação pandémica em São Miguel.

O vigário episcopal recomenda que a suspensão se mantenha que recomenda o cancelamento “de todo o tipo de eventos que nas próximas três semanas; as paróquias do Nordeste e de Vila Franca tinham avançado com o cancelamento das celebrações já na última semana.

“Se foi esta a decisão para estas duas ouvidorias, e agora estendendo-se o alto risco para toda a Ilha, faz todo o sentido que todas as celebrações sejam canceladas”, aponta o vigário episcopal.

“Caso achem que seja imperioso celebrar, pelo menos cancelem as celebrações vespertinas, acho no mínimo ser uma forma de estarmos em sintonia com o recolher obrigatório ao fim de semana (15h00), a que todos estamos sujeitos”, acrescenta.

Os restaurantes e cafés de São Miguel vão encerrar, a partir das 00h00 de sexta-feira, e o ensino continuará a ser feito à distância; a ilha entrou esta terça-feira para o patamar de alto risco de contágio da Covid-19.

Devido a esta situação, a 46ª Assembleia Plenária do Conselho Presbiteral Diocesano, agendada para o final de abril, foi adiada para 22, 23 e 24 de junho, por decisão do bispo de Angra.

“A precaução e respeito para com as regras sanitárias exigem da nossa parte este esforço e compreensão”, sublinha D. João Lavrador.

OC

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