Aborto: radicalização do discurso não ajuda

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família apela a que se evite a radicalização do discurso sobre o aborto. “Penso que se devem evitar todas as radicalizações. Corre-se o risco, à medida que se fazem sondagens, que se comece a pensar: «Parecia que havia um voto garantido e agora já não há, parece que está a ser derivado para o outro lado»”, referiu, em declarações à Rádio renascença. D. António Carrilho considera que o esclarecimento sobre esta questão, por parte da Igreja Católica, está a ser feito como deve. “Pode acontecer que se comecem a criar pressões e uma linguagem que seja mais radical. Eu pessoalmente gostava que não se perdesse a serenidade nem o sentido da proporção das coisas”, disse D. António Carrilho. O Bispo Auxiliar do Porto diz que bastaram as intervenções da Conferência Episcopal para mobilizar os movimentos de leigos e da pastoral familiar. (Com RR)

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